
11 de abril, de 2024 | 08:29
PF faz operação no Vale do Aço para coibir imigração ilegal
Grupo investigado pode ter encaminhado mais de 115 pessoas para o exterior, lucrando mais de R$ 11 milhões
Divulgação Polícia Federal
Bens, como veículos, foram apreendidos com os suspeitos investigados pela PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (11), em Ipatinga e outras cidades de Minas Gerais, a Operação Fictus” com o objetivo de desarticular esquema criminoso de promoção de imigração ilegal, com a utilização de falsidade documental e associação criminosa, decorrente da entrada ilegal de brasileiros em país estrangeiro. A estimativa que os investigados lucraram mais de R$ 11 milhões com o esquema.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, Subseção Judiciária de Ipatinga, nas residências e endereço comercial dos envolvidos que ficam nas cidades de Belo Horizonte, Ipatinga e Sardoá, no Vale do Rio Doce. A Polícia Federal não divulga nomes das pessoas alvo de suas operações.
Os mandados de busca visam obter novos elementos de prova que corroborem os indícios já existentes da falsificação de documentos e da promoção de migração ilegal.
Um dos alvos da investigação é conhecido pelos órgãos de segurança pública como um dos principais responsáveis pelo crime de facilitar a migração ilegal do Vale do Aço. Estima-se que a organização criminosa tenha remetido ao exterior ao menos 115 pessoas, incluindo crianças e adolescentes.
Falsificação de documentos era a forma usada para facilitar a entrada de ilegais nos países
A suspeita é que a organização criminosa tenha utilizado a falsificação de documentos com o objetivo de formar famílias, facilitando assim a imigração ilegal. O dinheiro proveniente da atividade criminosa era investido em estabelecimentos comerciais na cidade de Ipatinga e em bens registrados muitas vezes em nomes de interpostas pessoas.
Estima-se que o esquema criminoso tenha lucrado mais de R$ 11,5 milhões. Os lucros auferidos eram utilizados para manter uma vida de luxo pela organização criminosa. Na operação foram sequestrados imóveis em condomínios e veículos de luxo, dispositivos eletrônicos, joias, munição, documentos e dinheiro.
Os investigados deverão responder pelos crimes de falsificação de documentos, promoção de migração ilegal e associação criminosa, cujas penas máximas somadas ultrapassam oito anos de reclusão, conforme informações da Polícia Federal.


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Elias
13 de abril, 2024 | 06:22Vai dar em nada, ainda vão comer uma pizza calabresa juntos ??”
Oiote
11 de abril, 2024 | 13:49Ipatinga e oque mais tem é coiote e arjiota kkkkkkkkkk”
Marco Lobato
11 de abril, 2024 | 10:53Hummmm tem um cantor ?famoso?, de uma dupla aqui do Vale do Aço, que faz parte de um esquema desses aí?
Por trás da venda de carros dele tem várias operações ilegais. Se a PF investigar ele cai?”