10 de abril, de 2024 | 10:48

Polícia Federal investiga grupo criminoso responsável por fraude nos Correios em Ipatinga e em Três Lagoas

Segundo a PF, esquema que causou prejuízo estimado em R$ 2,7 milhões à empresa pública federal e foi descoberto pela própria gestão, que acionou a polícia

Divulgação
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira nas cidades de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul e em Ipatinga Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira nas cidades de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul e em Ipatinga

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (10), a Operação Fake Tags, que investiga a comercialização de etiquetas para postagem de encomendas originadas de contratos fraudados na plataforma Correios Fácil.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Três Lagoas, estado do Mato Grosso do Sul e em Ipatinga, expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal em Caicó, Rio Grande do Norte. A PF não divulga nomes de pessoas investigadas.

“Durante a investigação restou comprovado que o grupo oferecia seus serviços principalmente para pequenos negócios de e-commerce, que eram atraídos por tarifas muito baixas, incompatíveis com os preços praticados no mercado pelos próprios Correios ou outras empresas de logística”, informa a PF por meio da nota enviada à imprensa.

Ainda conforme a nota, no Rio Grande do Norte, foi cometido grande fluxo da fraude por pequenos comerciantes das cidades de Serra Negra do Norte e Caicó, o que chamou a atenção da Área de Segurança Corporativa dos Correios que passou a monitorar a irregularidade e realizou a retenção de 215 objetos postais no centro de distribuição em Natal, com volume aproximado de 16 metros cúbicos de mercadorias postadas de forma ilegal.

“A colaboração dos Correios e as diligências realizadas durante a investigação permitiram identificar um suspeito em Três Lagoas, apontado como responsável pela formalização de ao menos três contratos fraudulentos elaborados a partir do uso de dados de empresas inexistentes”, informa a PF.

As investigações também apontaram que uma mulher, residente em Ipatinga, é suspeita de participação no crime e agia intermediando e promovendo a venda das etiquetas para pessoas em diversos pontos do país, enquanto que no RN foram identificados outros dois intermediários que vendiam as etiquetas fraudadas na cidade de Caicó.

Os levantamentos também identificaram diversos comerciantes que fizeram uso do artifício para diminuir o custo com frete e remeter seus produtos a clientes de outras partes do país. Assim, ao explorar a fraude, o grupo conseguia colocar mercadorias no fluxo postal e as faturas vinculadas aos contratos não eram pagas, restando prejuízo consolidado para os Correios.

Durante a investigação, a Polícia Federal conseguiu ainda vincular cerca de 69 contratos fraudados ao grupo investigado, os quais geraram um prejuízo para os Correios que supera R$ 2,7 milhões.

Os investigados responderão pelo crime de estelionato qualificado, cuja pena máxima pode ultrapassar seis anos de reclusão, além de multa. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Norte)
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Comentários

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Verdade Nua e Crua

10 de abril, 2024 | 13:38

“vamos supor que é réu primário, endereço fixo, e não sei o que... pena reclusão MÁXIMA ultrapassa pouco mais de 6 anos, como o crime não tem violência ou grave ameaça fica mais fácil a regressão... lucraram 2,7 milhões que certamente não serão recuperados e com todos os beneficios da legislação com pouco mais de um ano de cana já estarão livres para usufruir do dinheiro - isso se não obtiverem benefícios de responderem em liberdade - subtraído que estará em nomes de laranjas. EU ME PERGUNTO, O CRIME COMPENSA OU NÃO COMPENSA??? ISSO É UMA VERGONHAAA”

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