09 de abril, de 2024 | 18:00

“Família Dinossauros” fez legião de fãs nos anos 90

A “Família Dinossauros” fez a alegria de muita gente quando começou a ser exibida no Brasil, na década de 1990. Originalmente, a atração estreou na tela da Globo em 1992, no programa “Xou da Xuxa”, e conquistou uma legião de fãs. Os bordões “Querida, cheguei!” e “Não é a mamãe”, eternizados por Dino e Baby, são repetidos até hoje. Produzida pela Disney, em parceria com a Jim Henson Productions, o seriado mostrava o cotidiano de grandes répteis que, apesar dos tempos pré-históricos, encarnam valores da classe média americana.

Enquanto os humanos são animais selvagens e irracionais, os répteis exibem uma inteligência apurada. O megalossauro Dino era o patriarca da família, que trabalhava em uma companhia de demolição de árvores e se derretia de amor pelos familiares. Fran era sua esposa, que trabalhava para manter o lar em ordem. Desta união nasceram Bobby, Charlene e Baby. Com visual radical e atitudes rebeldes, Bobby era um rapaz responsável, mas que vivia desafiando os mais velhos. Já Charlene era uma típica adolescente: adorava música, fazer compras e paquerar os rapazes. E o caçula, Baby, é quem mais aprontava, infernizando os irmãos e os pais. Enquanto demonstrava sincera admiração pela mãe, ele insistia em bater na cabeça de Dino com uma frigideira ou qualquer objeto que estivesse ao seu alcance. A família ainda contava com vovó Zilda, a mãe de Fran, que tinha como hobby implicar com o genro. Outro integrante do elenco era Roy Hess, um solteirão meio bobo e melhor amigo de Dino.

A série estrelada por dinossauros tornou-se um clássico de gerações ao abordar com humor temas polêmicos, como drogas, racismo e sexualidade. Retratado na pré-história, o programa baseava-se em calendários de trás para frente, com os anos diminuindo com o passar do tempo. A “Família Dinossauros” também já foi destaque na tela do SBT, da Band e na tela do Canal Viva. Os episódios podem ser conferidos no Disney+.