03 de abril, de 2024 | 16:03

Grande número de contusões, outro problema na campanha do Ipatinga

Eude Aerton/Ipatinga
Equipe quadricolor amargou mais uma queda no EstadualEquipe quadricolor amargou mais uma queda no Estadual

Outro grande problema que marcou a campanha pífia do Ipatinga no Campeonato Mineiro deste ano foi o grande número de contusões desde o início da pré-temporada. Os episódios de lesões musculares e de contusões graves nos joelhos de vários jogadores prejudicaram a sequência de trabalho, bem como a montagem do time. Motivo? Não teria sido somente o azar dos problemas nos ligamentos dos joelhos de quatro jogadores, o que é perfeitamente compreensível na atividade.

Porém, o grande número de lesões musculares gera questionamentos, por terem acometido praticamente um time inteiro desde a rodada de abertura até o fim da fase de classificação, em apenas dois meses. Estariam estes jogadores devidamente preparados para a carga de trabalho imposta a eles?

Ou seria a metodologia equivocada utilizada na pré-temporada, com trabalhos de força errôneos, que propiciaram em diversos atletas lesões de grau 1 e grau 2? Além disso, o time não conseguiu, em campo, apresentar um ritmo intenso, sendo fisicamente facilmente envolvido por todos os adversários, a ponto de, após o vexame contra o Democrata-GV, o próprio técnico Fabiano Braz relatar que o Ipatinga “foi um time frouxo”.

Poderia ser por longo tempo de inatividade, o que não foi observado pelos dirigentes quando das contratações? Jogadores com “data de validade vencida”? O certo é que, mesmo de perto, os responsáveis pelo departamento de futebol “deixaram correr frouxo” e só tentaram reverter o quadro nos momentos finais da campanha, quando não havia mais tempo.

Não se tem notícia de, num tempo tão curto e elenco com mais de 20 jogadores, terem sido registradas tantas contusões.

Desculpas e Série D
A direção do clube, por meio do Instagram oficial, publicou uma nota oficial nesta quarta-feira (3) se desculpando perante “os verdadeiros torcedores quadricolores”. Diz, ainda, que “o momento é complicado, de tristeza, mas tudo isso nos fortalece cada vez mais para buscarmos os nossos objetivos...”
Mais adiante, afirma que “todo departamento de futebol está focado no planejamento visando o Campeonato Brasileiro da Série D...”

Exalta, ainda, o retorno a uma competição nacional após dez anos.
Por outro lado, vence nesta sexta-feira (5) o prazo legal de quitação dos salários do mês de março. Há, ainda, um resíduo dos salários de fevereiro não pagos para vários profissionais. A direção ainda não informou se irá honrar com o compromisso. Também não se tem notícia do paradeiro do “CEO da SAF”.
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