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29 de março, de 2024 | 08:00

RMVA fecha fevereiro com 954 novas pessoas com carteira assinada

Débora Anício
Contando com Belo Oriente e Caratinga, foram 987 contratações formais na regiãoContando com Belo Oriente e Caratinga, foram 987 contratações formais na região

Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
Em fevereiro, a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) registrou 954 novos empregos formais. Contando com a RMVA expandida, que engloba os municípios de Belo Oriente e Caratinga, foram 987 contratações. A expansão consiste em uma criação do Observatório das Metropolizações Vale do Aço, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) Campus Ipatinga, com base em critérios científicos.

As informações foram repassadas à reportagem do Diário do Aço pelo coordenador estatístico e de pesquisa do Observatório, o geógrafo William Passos, conforme análise de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério do Trabalho e Emprego.

A movimentação ocorreu da seguinte forma: Ipatinga (+889 pessoas com carteira assinada); Coronel Fabriciano (+114); Timóteo (-87); Santana do Paraíso (+38); Belo Oriente (+118); e Caratinga (-85).

Em todo o estado de Minas Gerais, 35.980 pessoas passaram a ter a carteira assinada no mês de fevereiro, sendo que o total de todo o país é 306.111.

Economia da educação
Para William Passos, a indústria do Vale do Aço voltou a contratar, mas o emprego, regionalmente, foi puxado pelo setor de serviços e, dentro dele, a contratação formal foi puxada pelas escolas particulares de educação infantil e de ensino fundamental.

“A ‘economia da educação’ tem chamado a atenção do Observatório das Metropolizações por ser um setor intensivo em mão de obra, responsável tanto pela geração de vagas formais quanto pela injeção de uma massa salarial que não pode ser desprezada”, afirma.

O geógrafo também destaca que nos municípios do interior do Brasil, menos dinâmicos, a economia da educação ajuda a segurar o emprego formal, o que explica o porquê municípios com fraca base econômica conseguem alcançar saldo positivo na geração de vagas formais.

“É um setor que o Observatório das Metropolizações sugere maior atenção pelo poder público, dada a sua importância econômica. A educação, na maioria das vezes, é vista pela ótica da garantia de um direito e da oferta de um serviço, mas tem uma importância econômica bastante robusta. E o Vale do Aço, por ser uma região sem uma universidade pública, tem bastante espaço para o fortalecimento e o crescimento deste setor”, enfatiza.

Oportunidades
Ele também explica que o emprego, em especial as contratações formais, fazem com que os residentes do Vale do Aço priorizem residir na região.

“O emprego formal gera massa salarial, que gera consumo, faturamento, contratações e investimento empresarial. Assim, gera oportunidade e desestimula a imigração, mantendo a população residindo na própria localidade”, conclui.
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Comentários

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Marcelo

31 de março, 2024 | 06:18

“RMVA = Pior salário do Brasil!”

Marcelo

30 de março, 2024 | 16:38

“RMVA = PIOR SALÁRIO DO BRASIL!”

Renata

29 de março, 2024 | 10:58

“Esse governo comunista fica pensando no trabalhador...”

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