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22 de março, de 2024 | 16:44

Mauro Cid sai preso após depoimento no STF

Tenente-coronel foi ouvido após criticar atuação do Supremo e da PF

Lula Marques/Agência Brasil
O depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de MoraesO depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do tenente-coronel Mauro Cid. A prisão ocorreu após ele prestar depoimento por uma hora, nesta sexta-feira (22), na sala de audiências do STF. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi chamado a prestar depoimento após a revista Veja publicar áudios em que o militar critica a atuação do magistrado e da Polícia Federal.

O depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Também esteve presente um representante da Procuradoria-Geral da República (PGR), além da defesa do militar.

A prisão foi determinada por descumprimento de cautelares impostas contra Cid e por obstrução de Justiça. Após ser comunicado da prisão, ele foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para realização de exames.

De acordo com a reportagem da Veja, Cid afirmou que foi pressionado pela PF a delatar episódios dos quais não tinha conhecimento ou “o que não aconteceram”.

O ex-ajudante também afirmou, segundo a publicação, que a Procuradoria-Geral da República e Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre o militar no STF, têm uma “narrativa pronta” e estariam aguardando somente o momento certo de “prender todo mundo”.

Delação premiada
Mauro Cid fechou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra covid-19. Além do caso referente às vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.

Defesa
Após a divulgação da matéria de Veja, a defesa de Mauro Cid, em comunicado, não negou a autenticidade dos áudios. Os advogados disseram que as falas “não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda”.
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

23 de março, 2024 | 07:20

“Segundo uma reportagem da FSP, está parecendo que os "amigos da onça" bolsonaristas, armaram uma arapuca para ele, isto porque a gravação que foi passada para a Revista Veja dura mais de uma hora e a conversa, pelo que se entende, foi com uma pessoa de confiança dele, provavelmente, alguém muito próximo.
Cresci nas roças de Orizânia, ouvindo da minha Vó o ditado popular citado pelo leitor Betão.”

Anti Mico

22 de março, 2024 | 22:51

“O cara reclamando de problemas financeiros, concordo plenamente, pois com um salário de 27 mil por mês é perigoso está passando até fome!!!!”

Paulo

22 de março, 2024 | 18:47

“Tem um grupo político que perdeu a última eleição pensando que Alexandre de Moraes é Sérgio Moro,,uma pena que os bolsonarista não vão entender o que quis dizer.”

Betão

22 de março, 2024 | 17:26

“Boca fechada não entra mosquito.”

Anti Mico

22 de março, 2024 | 17:18

“Fez a merda toda e agora dando um de coitado!!!!”

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