29 de fevereiro, de 2024 | 09:37

Empresários são alvos de ação que busca financiadores do 8 de janeiro

São eles Joveci Andrade, Adauto de Mesquita e Diogo Galvão

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
*Matéria alterada às 17h20 de hoje (29/02) para atualização

Dois empresários foram presos nesta quinta-feira (25), na 25º fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O objetivo é identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos.

Os alvos são Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, ambos sócios do grupo Melhor Atacadista. Em nota, a defesa dos empresários informou que não teve acesso à decisão emitida pelo STF. “Ressalta-se que, desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos, compromisso que será mantido perante o Supremo Tribunal Federal”.

“A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados veem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto”, destacou a nota. “Eles reiteram seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito, o respeito às Instituições, ao processo eleitoral, ao Ministério Público e ao Judiciário, com especial ênfase na sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal.”

“O grupo do qual Joveci e Adauto são acionistas reitera que é contra o vandalismo e a intolerância política e acredita que a democracia é feita com pensamentos diferentes, mas jamais com violência. A diretoria do grupo respeita as Instituições brasileiras, a democracia e o Estado de Direito.”, concluiu a nota.

CPI
Ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joveci Xavier de Andrade negou ter participado dos atos de 8 de janeiro em Brasília – mas admitiu ter estado no local no momento em que as invasões aconteceram.

Em seu depoimento, o empresário disse não ter patrocinado alimentação, trio elétrico, outdoors ou faixas de protesto utilizadas nos atos. “Não tenho conhecimento de como eles se sustentavam. Minha empresa não compactua. Lá, só sai mercadoria paga”, afirmou.

Questionado sobre possíveis ações do seu sócio, disse: “Não posso responder por meu sócio, Adauto, enquanto pessoa física”.

São Paulo
Na cidade de Campinas, em São Paulo, o empresário Diogo Arthur Galvão foi preso preventivamente pela PF num imóvel do bairro de Cambuí. Ele é o terceiro alvo da PF nesta 25ª etapa da Operação Lesa Pátria, investigado por suspeita de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023.

O preso, de 36 anos de idade, aparece como proprietário de uma empresa de comércio varejista de madeiras e artefatos em Campinas. A PF tem vídeos onde ele faz convocação para os atos de 8 de janeiro. Também há gravações onde realiza transmissão ao vivo da manifestação em Brasília, incluindo fotografias pessoais dentro dos prédios invadidos. Sua defesa ainda não foi localizada.

Não é a primeira vez que Galvão é preso na Operação Lesa Pátria por envolvimento nos atos antidemocráticos. Em setembro do ano passado foi um dos três brasileiros presos no Paraguai e trazidos de volta ao Brasil.

A operação
Estão sendo cumpridos 34 mandados judiciais, sendo 24 de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico – todos expedidos pelo STF. As ações ocorrem no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Tocantins, no Paraná, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, no Espírito Santo e Distrito Federal.

Ainda de acordo com a PF, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. A estimativa é que os danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

“Os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, destacou a corporação.

*Colaborou Eduardo Reina, da Agência Brasil em São Paulo
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Comentários

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Rj

29 de fevereiro, 2024 | 17:02

“Ô Kamila, você acredita no que escreve ou não tem nenhuma noção sobre a economia mundial e brasileira?”

Jns

29 de fevereiro, 2024 | 13:12

“Pesquisa USP
TIRANDO O MOFO E INDO PEGAR UMA CORZINHA NA AVENIDA PAULISTA

Idade dos Apoiadores do Farsante na Av. Paulista

entre 16 e 24 anos; 3%
entre 25 e 34 anos; 8%
entre 35 e 44 anos; 21%
entre 45 e 54 anos; 23%
e tre 55 a 65 anos; 25%;
mais que 65 anos; 19%

Projeto de Pesquisa do Grupo de Politicas Públicas para o Acesso à Informação (GPoPAI), da Universidade de São Paulo
USP”

Kamila

29 de fevereiro, 2024 | 12:47

“Esse País é um circo mesmo! Cada dia tenho a plena certeza que estamos diante de um show muito bem arquitetado. Enquanto houver cidadãos que apoiem esse desgoverno e tudo de ruim que vem dele, seremos esse País medíocre, sem educação de qualidade, sem segurança, sem saúde e cheio de corrupção. O Brasil nunca será um País de primeiro mundo! É cultural! Aqui só reina picanha e cervejinha mesmo! É algo patológico! Na teoria a esquerda vende a ideia de que o pobre tem de ser valorizado, mas na prática isso não acontece. São falácias e mais falácias. Investem em marketing e tudo mais. A economia está indo de mal a pior! Já viramos umas das piores economias do mundo, ficando atrás até da Ucrânia que sofre uma guerra. Eu teria vergonha de defender um governo desse que temos hoje. Mas o brasileiro tem o governo que merece!”

Rj

29 de fevereiro, 2024 | 12:01

“Esta Lesa Pátria precisa vir ao Vale do Aço, pode se a 26ª Operação, para encontrar os empresários financiadores do golpismo.”

Claudio

29 de fevereiro, 2024 | 11:22

“SAIU UM DOIDO ENTROU UM LOUCO

A PF SÓ PRENDE INOCENTES........LADRÕES DE COLARINHO BRANCO A PF TEM MEDO”

Célio Cunha

29 de fevereiro, 2024 | 11:16

“Caro redator embora tem gente que nem dormi direito! A Operação Lesa Pátria, iniciada em 20 de janeiro de 2023, busca investigar e punir os responsáveis pelos atos de vandalismo e depredação contra os Três Poderes em 8 de janeiro. Compreendo como a operação pode gerar diferentes sentimentos: de esperança por justiça para uns e de apreensão para outros.

É importante ressaltar que a investigação segue o devido processo legal, com o objetivo de identificar e responsabilizar os autores dos crimes. A punição exemplar dos culpados é fundamental para fortalecer a democracia brasileira e garantir que tais atos não se repitam.

Para aqueles que se sentem amedrontados com a possibilidade de serem investigados, vale destacar que a operação se concentra em indivíduos que atentaram contra o Estado Democrático de Direito. Se você não se envolveu em atividades ilegais, não há motivo para temer.”

Paulo

29 de fevereiro, 2024 | 10:47

“O bão!...”

Zé Doido

29 de fevereiro, 2024 | 10:37

“Pra toda ação, há uma reação, simples assim.
Os alienados e ignorantes não aceitaram a derrota das urnas em 2022, daí o miliciano e genocida e arquitetou o golpe e deu no pé para os states, deixou aqui os idiotas pra servirem de bucha de canhão, taí o resultado.
Uns valentões nas redes sociais e em outros momentos, mas aí quando chega a fatura, uns passam mal, desmaiam, outros choram, outros picam a mula do país e tem os covardes que arquitetaram tudo e simplesmente falam que não tiveram nada com isso.
Vai pra cima STF e PF, lugar de bandidos e golpistas é na cadeia.”

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