25 de fevereiro, de 2024 | 08:00
Na RMVA, 2.585 pessoas já renegociaram dívidas com o Desenrola Brasil
Para participar do programa, as pessoas físicas devem ter uma renda bruta mensal de até dois salários mínimos ou estar inscritas no CadÚnico
Arquivo DA
Na região, Ipatinga é o município com o maior número de pessoas a negociarem suas dívidas por meio do programa, 1.413 ao todo
Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço 
Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), que compreende os municípios de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo, 2.585 pessoas renegociaram suas dívidas com o programa Desenrola Brasil. O programa é uma iniciativa do governo federal, que possibilita a quitação de débitos para brasileiros que estão com o nome negativado.
Ao todo, foram renegociados R$ 1.943.816 e, deste total, R$ 387.928 foram quitados à vista e R$ 1.555.888 são referentes a reparcelamentos.
Conforme apurado pela reportagem do Diário do Aço junto ao Ministério da Fazenda, os tipos de contratos mais negociados foram dos setores de serviços financeiros, securitizadoras e eletricidade.
No município de Coronel Fabriciano, 597 pessoas renegociaram suas dívidas. No total, R$ 420.649 foram renegociados. R$ 81.243 foram quitados à vista e R$ 339.406 foram parcelados.
Já em Ipatinga, 1.413 munícipes renegociaram seus débitos, deixando de ter o nome negativado. O município abrange um valor de R$ 1.064.447 negociado. À vista, foram quitados R$197.493 e parcelados, R$ 866.954.
Enquanto isso, em Santana do Paraíso, apenas 151 pessoas fizeram a renegociação, apresentando um valor renegociado de R$ 131.800. Foram renegociados R$ 26.980 à vista e R$ 104.820 parcelados. O município é o que demonstra uma menor quantidade de negociações.
Timóteo também apresenta uma baixa quantidade de munícipes que renegociaram, mas o número ainda é maior que em Santana do Paraíso. Na cidade, 424 pessoas renegociaram, o que representa R$ 326.919 de negociação, sendo R$ 82.209 quitados à vista e R$ 244.709 parcelados.
Desenrola Brasil
Para participar do programa, as pessoas físicas devem ter uma renda bruta mensal de até dois salários mínimos ou estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Além disso, é preciso que o nome tenha sido negativo entre os anos 2019 e 2022. A iniciativa não contempla dívidas maiores do que R$ 20 mil. Todo o processo é feito pela plataforma do programa no portal do governo federal. Portanto, é necessário ter uma conta do gov.br.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Ricardo
25 de fevereiro, 2024 | 09:02E acredite... A maioria dessas pessoas no Vale do Aço ainda criticam o governo e fica apoiando o ex-presidente que não fez nada por eles.
Pobre de direita, gente fácil de ser manipulada, sem um mínimo de consciência de classe...”