08 de fevereiro, de 2024 | 09:00

Morador de Fabriciano alega falta de assistência por plano de saúde

Divulgação
A operadora chegou a marcar cirurgia para Weudson mas, quando o paciente chegou a Belo Horizonte, foi informado que o procedimento fora negadoA operadora chegou a marcar cirurgia para Weudson mas, quando o paciente chegou a Belo Horizonte, foi informado que o procedimento fora negado

O paciente Weudson Ferreira de Oliveira, de 43 anos, diagnosticado com gonartrose bilateral e geno valgo, ambos problemas no joelho, alega falta de assistência por parte da operação de seu plano de saúde, Amil. Morador de Coronel Fabriciano, Weudson procurou o jornal Diário do Aço para tornar público o drama que enfrenta. Ele explica que sofria dores nos joelhos e foi diagnosticado com gonartrose bilateral, e já havia realizado uma cirurgia de artroscopia, mas não obteve resultado e as dores continuaram.

Durante uma determinada consulta, o paciente descobriu que tinha alteração congênita nas pernas, denominada geno valgo. No ano de 2020, realizou uma cirurgia na perna direita para a correção do problema e obteve sucesso. Inclusive, o procedimento cirúrgico foi autorizado rapidamente pelo plano de saúde.

Após a realização da primeira cirurgia, Weudson necessitava de recuperação, para então realizar o outro procedimento na perna esquerda. No entanto, em 2022, enquanto aguardava a outra cirurgia, o primeiro procedimento cirúrgico, na perna direita, apresentou início de rejeição dos parafusos que foram afixados.

Logo, foi necessário retirar o material para que fosse possível dar continuidade ao tratamento. Contudo, o hospital onde foi realizado todo o acompanhamento e tratamento da primeira cirurgia, não tinha mais convênio com o plano de saúde Amil.

Weudson contatou o plano de saúde, que liberou a cirurgia, mas acertou somente os valores hospitalares. Outros valores ficaram por conta do próprio paciente, que não tinha condições financeiras de arcar com os custos.

Tentativa de realização de cirurgia
Depois da autorização para a retirada do material metálico da perna direita, que ocorreu em 2023, o paciente tentou fazer a cirurgia da perna esquerda, mas não conseguiu até o momento. Além disso, a Amil não disponibilizou informações sobre outros locais credenciados para o procedimento. Fora esses transtornos, o plano de saúde também chegou a marcar uma consulta com um médico que não era especialista em ortopedia.

Cirurgia marcada não pôde ser realizada
Entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, a Amil marcou uma consulta para Weudson em Belo Horizonte e solicitou que ele fosse à capital. Contudo, no momento da realização da cirurgia, o hospital informou que o procedimento foi negado pelo plano. “Cheguei a fazer exame de risco cirúrgico. Quando fui fazer risco anestésico on-line, o hospital me informou que o meu plano não tinha cobertura lá, e olha que foi o plano que agendou a consulta com médico”, disse o paciente.

Busca de soluções
O fabricianense também afirma que já foi atrás de todas as medidas necessárias para que o problema fosse resolvido, sem sucesso. “O que eu pude fazer pra resolver já fiz, procurei a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), levei na Justiça, mas o plano não tem me dado nenhum tipo de assistência”, conclui.
A reportagem do Diário do Aço procurou a Amil no dia 2/2 para um posicionamento. A empresa então pediu um prazo maior para que pudesse responder. No entanto, ao retornar a resposta no dia 5/2, alegou que “o plano não comenta ação judicial em andamento”.
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Comentários

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Arlan de Oliveira

08 de fevereiro, 2024 | 16:01

“Eu acho uma falta de respeito para com o paciente, o paciente não pode trabalhar e o plano não está nem aí,fica fazendo ele de bobo,mas infelizmente esse é o nosso país...”

Oliveira

08 de fevereiro, 2024 | 11:54

“Aguardemos um parecer favorável da ação judicial.”

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