26 de janeiro, de 2024 | 15:05

Opinião: O risco dos ''brinquedos assassinos''

Gregório José *

Informações alarmantes sobre a segurança das crianças no Brasil, com foco nos acidentes que são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no país. Os números impressionam, com mais de 3.300 crianças morrendo anualmente e 112 mil sendo internadas em estado grave devido a acidentes. Os dados foram divulgados pela Organização Criança Segura Brasil.

No entanto, a questão vai além das estatísticas perturbadoras. A sufocação com brinquedos e intoxicação estão entre as causas dessas mortes e lesões. Isso levanta uma série de preocupações sobre a qualidade e a segurança dos produtos infantis disponíveis no mercado brasileiro.

A discussão se aprofunda ao destacar que as causas dessas mortes e lesões incluem sufocação com brinquedos e intoxicação, o que levanta questões sobre a qualidade e a segurança dos produtos infantis disponíveis no mercado brasileiro. Essas informações sublinham a necessidade de regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir que os produtos destinados às crianças atendam a padrões de segurança adequados.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), todos os espaços precisam estar de acordo com as diretrizes apresentadas pelas normas técnicas para que as brincadeiras aconteçam com segurança.

Conforme a instituição as Normas Brasileiras contribuem para que fabricantes e usuários compreendam melhor os requisitos mínimos de segurança nos playgrounds desde sua instalação à manutenção, levando em conta desde o piso utilizado, até equipamentos como gangorras, balanços, escorregadores, carrossel, plataforma multifuncional, paredes de escalada, “brinquedão” (kids play) e redes espaciais.

Testes de impacto e queda, toxicologia e inflamabilidade realizados em brinquedos é uma lufada de esperança. Isso mostra que algumas medidas de segurança estão sendo adotadas para proteger as crianças, mas é crucial garantir que esses testes sejam rigorosos e aplicados de forma consistente a todos os produtos infantis.

Além disso, é fundamental que a regulamentação e fiscalização sejam reforçadas para garantir que apenas produtos seguros e não-tóxicos estejam disponíveis para as crianças. A sociedade como um todo, incluindo pais, educadores, autoridades e fabricantes, tem a responsabilidade de garantir um ambiente seguro para as crianças.

Por este prisma é um problema grave, mas também aponta para ações que podem ser tomadas para melhorar a segurança infantil. É crucial que haja um esforço contínuo para reduzir o número de acidentes que afetam nossas crianças e garantir que elas possam crescer em um ambiente seguro e saudável.

É necessidade um esforço contínuo para reduzir o número de acidentes e criar um ambiente seguro e saudável para as crianças é um apelo importante. Conscientização, regulamentação e fiscalização, bem como a colaboração de todos os setores da sociedade para garantir que nossas crianças possam crescer em um ambiente mais seguro.


* Jornalista/Radialista/Filósofo

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