16 de janeiro, de 2024 | 08:54

A tecnologia por trás dos jogos digitais

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Os videogames se tornaram especialistas em replicar nas telas a realidade. Alguns jogos, como o FIFA, oferecem aos entusiastas uma simulação extremamente real de uma partida de futebol, outros títulos, como o Gran Turismo, conseguem reproduzir corridas e os principais circuitos do planeta. Tudo isso é possível graças aos avanços tecnológicos.

Por trás de cada jogo eletrônico existem diversas tecnologias diferentes que somadas resultam em verdadeiras obras de artes. O nível de detalhe é incrível e, por vezes, confunde quem não conhece esse mercado. Quem nunca ouviu o comentário: “Isso não parece um jogo, achei que fosse um filme”?

Alguns títulos se destacam por seus gráficos e pela semelhança com a realidade. Esse é o caso de The Last of Us - Parte 2, um dos games mais premiados da história. Exclusivo dos consoles PlayStation e produzido pela Naughty Dog, ele traz a jornada de Ellie em busca de vingança em um mundo pós-apocalíptico, ou de Red Dead Redemption 2, desenvolvido pela Rockstar Games e disponível em todas as plataformas, ele retrata o velho oeste americano com absoluta riqueza de detalhes.

Para além dos olhos, as inovações tecnológicas também estão por trás e fornecem a estrutura para que tudo funcione. Afinal, muitas ações dentro dos jogos são realizadas pelo computador. Por exemplo, a inteligência artificial tomou conta dos rivais que atuam de forma cada vez mais “humana” e menos programada. Esse fato aumenta a dificuldade e aprimora a experiência do jogador.

E não são apenas os jogos modernos que se beneficiam com tantas novidades, os clássicos também se reinventam no mundo digital com o intuito de otimizar o desempenho e oferecer uma melhor experiência aos jogadores.

A girar e girar


A roleta é um dos jogos mais famosos do planeta, sempre relacionada com os cassinos e o ambiente de luxo e emoção que habitam nos salões de jogos. Além disso, o jogo também envolve uma intensa expectativa até que a bola repousar em alguma das casinhas.

A roleta online e seus diferentes modos de jogo nos cassinos estão diretamente relacionados com o crescimento e a popularidade dos jogos de cassino no mundo digital, movimento que resultou no nascimento do iGaming, o gênero criado para abrigar todos as modaliades oriundas dos cassinos.

Apoiada em plataformas especializadas, a roleta online é um dos carro-chefes dos cassinos na web. Além de contar com os modos de jogo mais populares (francês, europeu e americano), existe também a roleta ao vivo, na qual os jogadores podem viver a experiência mais próxima do real com um dealer ditando o ritmo da partida.

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Desafiando a máquina


No xadrez, o embate entre homem e máquina é um clássico desde as partidas entre David Levy, o campeão escocês da época, e o primeiro computador programado para jogar a modalidade. O desafio ocorreu em 1978, em Toronto, em uma disputa melhor de cinco. A primeira ronda terminou empatada, em seguida, Levy ganhou duas vezes, o computador levou a melhor no quarto duelo e, na decisiva, o escocês sofreu, mas venceu e abriu o placar para a raça humana: 1-0.

Essa disputa foi o primeiro passo para incluir a inteligência artificial no mundo do xadrez. Atualmente, sites especializados na modalidade oferecem aos jogadores desafios baseados em suas habilidades. Isso significa que a máquina se adapta ao nível do usuário, transformando a experiência em algo agradável. Afinal, seria surreal imaginar um entusiasta casual enfrentando uma máquina como Deep Blue, inteligência artificial criada pela IBM que derrotou o campeão mundial Garry Kasparov.

Dealer virtual


Nas mesas de poker online, a tecnologia também joga, e seu papel é fundamental. Ao assumir a missão de reproduzir uma mesa real, os jogos digitais dedicados à modalidade têm a árdua tarefa de recriar a dinâmica e velocidade das partidas. Essa parte pode ser alcançada com uma boa programação e um algoritmo confiável para manter a imprevisibilidade das cartas.

A dificuldade reside na inteligência artificial, que por mais apurada que seja ainda sofre para adaptar-se ao blefe, artifício fundamental do jogo. Aliás, David Levy, o homem que venceu o computador no xadrez, revelou que parte de sua estratégia estava em fazer movimentos aleatórios ou pouco eficientes, já que isso confundia os cálculos da máquina e abria uma brecha para a vitória.

O mercado gamer segue em franca expansão e, ao se tratar de um setor que movimenta milhões de dólares anualmente, a tecnologia já conta com as necessidades dessa indústria no momento de planejar o futuro. Não existe dúvida sobre uma coisa: a cada ano os jogos serão melhores e mais próximos da realidade e com isso, a cultura gamer continuará a prosperar.
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