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13 de janeiro, de 2024 | 08:34

Ministério Público pedirá regressão de regime de presos que não retornaram aos presídios após saída temporária

Ricardo Ciccarini
Quarenta e oito presos não foram encontrados; Saídas temporárias no período natalino chegaram a quase quatro mil Quarenta e oito presos não foram encontrados; Saídas temporárias no período natalino chegaram a quase quatro mil

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou esta semana que deve ir à Justiça para requerer a regressão de regime de cumprimento de pena e a expedição de mandado de prisão dos presos que não retornaram aos estabelecimentos prisionais depois de serem beneficiados com a saída temporária de Natal. Dos 144 sentenciados que não cumpriram o prazo estabelecido pela Justiça, 48 ainda estão sendo procurados.

Levantamento realizado pelo MPMG identificou que dos 3.707 registros de saídas temporárias ocorridas entre 18 de dezembro de 2023 e 1º de janeiro de 2024, 144 presos beneficiados não retornaram aos estabelecimentos prisionais dentro do prazo estipulado pelo Poder Judiciário.

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), dos 48 foragidos, cinco são de alta periculosidade, sendo integrantes de facções criminosas envolvidos no tráfico internacional de drogas, explosão a caixa eletrônico, roubo e porte de armas.

Agora, o Centro de Apoio Operacional Criminal e o Núcleo de Execução Penal do MPMG comunicou o fato aos promotores de Justiça das comarcas de Abre Campo, Açucena, Araguari, Bom Despacho, Coronel Fabriciano, Curvelo, Divinópolis, Igarapé, João Monlevade, Juiz de Fora, Mariana, Muriaé, Pará de Minas, Pouso Alegre, Ribeirão das Neves, Santos Dumont, São João del-Rei, São Sebastião do Paraíso, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Três Pontas, Uberaba e Viçosa para que possa ser requerida judicialmente a regressão de regime de cumprimento de pena e a expedição de mandado de prisão dos presos que não retornaram aos respectivos presídios.
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Comentários

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Curumim

13 de janeiro, 2024 | 23:43

“Depois da presepada feita, querem tentar o que fizeram de errado. Um policial morreu, uma menina para não dizer criança foi estuprada, uma Senhora morta e enterrada no próprio quintal, tudo isso cometido por esses deliquentes reincidente e contumaz na prática criminosa. Esses exemplos narrados foram só no Estado de MG, imagine no Brasil todo.
Juiz e Promotor trabalham no ar condicionado, andam de blindado e moram em condomínio fechado e nós que pagamos esses altos salários deles, ficamos a mercê dessa turma custosa, onerosa e eficiente.”

Juruna

13 de janeiro, 2024 | 16:19

“No Brasil o crime compensa.”

Jose

13 de janeiro, 2024 | 10:49

“Quem liberou sabia que 5 são de alta periculosidade. Que ódio uma coisa desta. Se eu tivesse pode para dar voz de prisão e manter 5 anos preso o juiz ou promotor que libertou esta vag.... Pensei que o critério era somente pra ladrão pé de chinelo, ou outros crimes leves. Mas, até assassinos conseguem um passeio livre pelas ruas. Tem jeito não gente. Tamo lascado.”

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