DIÁRIO DO AÇO SERVIÇOS 728X90

30 de dezembro, de 2023 | 08:00

Região Metropolitana do Vale do Aço soma quase mil vagas de empregos no acumulado do ano

Divulgação
Até agora, no ano, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços no BrasilAté agora, no ano, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços no Brasil

A Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) registrou um saldo de quase mil vagas de emprego no acumulado do ano, de janeiro até novembro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (29), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No Brasil, no acumulado do ano, foram gerados 1.914.467 postos de trabalho.

De acordo com os dados do Caged, de janeiro a novembro, Ipatinga registrou 40.693 contratações e 41.364 demissões, tendo um saldo negativo de 671. Em Coronel Fabriciano foram 8.798 admissões e 7.884 desligamentos, resultado em 914 vagas. Em Timóteo houve 9.888 contratações e 9.437 demissões, um saldo de 451. Em Santana do Paraíso foram 2.692 admissões e 2.493 desligamentos, um total de 199. Ao todo, no acumulado do ano, o saldo na RMVA foi de 893.

Novembro
Em relação ao mês de novembro, em Ipatinga teve 2.516 admissões e 3.806 demissões, um saldo negativo de 1.290. Em Coronel Fabriciano foram 746 admissões e 784 demissões, um saldo negativo de 38. Em Timóteo 859 admissões e 855 demissões, um saldo de 4. Em Santana do Paraíso, 216 admissões e 188 demissões, um saldo de 28. Ao todo houve um saldo negativo de 1.296 vagas no Vale do Aço no mês de novembro.

Nacional
O Brasil teve, no mês passado, um saldo positivo de 130.097 postos de trabalho com carteira assinada, segundo divulgou, nesta quinta-feira (28), o Ministério do Trabalho e Emprego. Em novembro, foram 1.866.752 admissões e 1.736.655 demissões, segundo dados do Novo Caged.

No acumulado de janeiro a novembro, foram gerados no país 1.914.467 postos de trabalho. Os estados com maior saldo no acumulado de 2023 foram São Paulo (mais 551.172 empregos, com crescimento de 4,2%), Minas Gerais (saldo de 187.866) e Rio de Janeiro (mais 165.701).

Serviços
Até agora, no ano, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, com saldo de 1.067.218 postos formais de trabalho (o que representou 59,8% do resultado).

Atividades
O governo apontou que entre janeiro e novembro há destaque para as atividades de informação, comunicação e serviços financeiros, imobiliários, profissionais e administrativos. Outros resultados positivos de 2023 podem ser contabilizados para os trabalhos em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

“Temos uma consideração muito positiva desse resultado comparado ao que era a expectativa no final do ano passado e início do ano. Todos os analistas econômicos avaliaram que passaríamos por uma grande dificuldade”, avaliou o secretário executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, em entrevista coletiva.

Vale do Aço
Conforme o geógrafo William Passos, coordenador estatístico e de pesquisa do Observatório das Metropolizações,o Vale do Aço registrou uma saldo acumulado de 893 empregos formais de janeiro a novembro de 2023. A geração foi puxada pelo setor de Serviços, que abriu 1.051 novos postos de trabalho. A Indústria, principal geradora de empregos na Região, demitiu 1.208 trabalhadores entre janeiro e dezembro deste ano. No mesmo período do ano passado, o Vale do Aço havia gerado 5.790 contratos trabalhistas com carteira assinada, com o setor de Serviços gerando 3.090 postos de trabalho formais e a Indústria abrindo 1.942 novas vagas.

Segundo o William Passos, o Colar Metropolitano, por outro lado, vem registrando um desempenho positivo, apesar da forte desaceleração na comparação com o ano passado. Entre janeiro e novembro de 2022, os 24 municípios do Colar Metropolitano do Vale do Aço geraram 2.987 empregos com carteira assinada sob o regime da CLT, com a Construção Civil formalizando 1.105 novas vagas e o setor de Serviços contratando 906 novos trabalhadores. Entretanto, de janeiro a novembro de 2023, a geração no Colar Metropolitano despencou para um saldo positivo de apenas 408 novos postos de trabalho com assinatura em carteira. O setor de Serviços, que formalizou 447 novos trabalhadores, e o Comércio, que assinou a carteira de 405 novos colaboradores, foram os setores que puxaram o emprego neste ano.

Contudo, o Observatório das Metropolizações Vale do Aço/IFMG Ipatinga pondera que o Colar Metropolitano é formado por um conjunto de municípios com economia de baixo dinamismo, muito dependente da atividade das prefeituras, salvo algumas exceções, onde a geração de empregos com carteira assinada é muito mais difícil, conforme o geógrafo William Passos.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Joao Batista de Souza

02 de janeiro, 2024 | 14:45

“Concordo com você Jaqueline , nem e emprego ajuda de custo .”

Jaqueline

30 de dezembro, 2023 | 14:09

“Emprego tem para ganhar um salário, melhor vender paçoca e jujuba no sinal,ganho mais.”

Envie seu Comentário