26 de dezembro, de 2023 | 16:56

Natal e esperança: veja como os acolhidos da ''casa da tia Lúcia'' celebraram a data

Isabelly Quintão
Um almoço especial de natal é feito para os acolhidos todos os anos, a fim de proporcionar mais alegria e satisfaçãoUm almoço especial de natal é feito para os acolhidos todos os anos, a fim de proporcionar mais alegria e satisfação

O Natal é tempo de esperança, acolhimento e confiança. São esses os três pilares praticados no Núcleo Assistencial Eclético Maria da Cruz (NAEMC), também conhecido como Casa da Esperança, no dia 25 de dezembro. O projeto assistencial é uma entidade filantrópica que existe há mais de três décadas e conta com 110 acolhidos, que todos os anos se reúnem para celebrar essa data comemorativa.

A fundadora da casa, Maria Lúcia Valadão, chamada carinhosamente de tia Lúcia, explica que para comemorar o Natal é feito um almoço tradicional para todos os acolhidos. “O almoço é feito todos os anos e esse é o meu dia de estar com eles. Fazemos isso praticamente desde que a casa surgiu. Eu achei que não tinha lógica almoçar em casa se a minha família era menor. Eu trazia a minha família para cá e almoçava junto com os meus filhos que estão aqui. Eu sou a guardiã de todos eles, fazendo a diferença na vida de outras pessoas e na minha”, disse.

Já o administrador da entidade, Ralphy Moreira, conta que essa prática é uma forma de proporcionar alegria aos acolhidos. “Os acolhidos são residentes da casa e o que eles possuem é aquilo que a gente oferece com muita satisfação. A gente tem o prazer de, nessa data especial, promover um grande almoço que é fruto de uma campanha, junto aos nossos amigos e fornecedores. Depois da refeição principal, ainda tem a sobremesa. Posteriormente, também conseguimos oferecer almoço para os funcionários”, ressaltou.

Casa da Esperança
O projeto assistencial e entidade filantrópica Casa da Esperança começou a partir do sonho de Maria Lúcia de se colocar à disposição para aqueles que necessitam de acolhimento. A casa foi fundada quando ela adotou Luis Francisco, um bebê de apenas 19 dias de vida com paralisia cerebral, e se sentiu sensibilizada com situações similares de outras famílias que tinham pessoas com deficiência física ou mental.

Atualmente, a instituição acolhe 110 pessoas entre 18 e 80 anos, oferecendo três tipos de serviços: atendimento exclusivo para idosos, denominado Instituição de Longa Permanência para Idoso (ILPI), com 18 acolhidos; residência inclusiva para pessoas com deficiência física e transtorno mental, tendo 12 acolhidos; e o abrigo institucional que possui 80 acolhidos, sendo a maioria acamados. Tia Lúcia explica que essa assistência é uma forma de “prestar um trabalho que serve ao próximo e que funciona como um abrigo”.

A Casa da Esperança está localizada na rua Chico Xavier, número 186, no bairro Vila Formosa, em Ipatinga. O espaço possui 19 quartos, academia ao ar livre, área comum, posto de enfermagem, farmácia, espaço para fisioterapia, consultório médico, área livre, área de bem-estar, terapia ocupacional, cozinha industrial, lavanderia, escritórios, sala psicossocial, sala de convivência e consultório odontológico.

O quadro de funcionários e voluntários também é vasto, incluindo médico, dentista, terapeuta ocupacional, profissional de educação física, fisioterapeuta, enfermeiro, técnico de enfermagem, cuidador e auxiliar de serviços gerais.


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