19 de dezembro, de 2023 | 07:00

Frota de veículos no Vale do Aço mais do que dobra em 12 anos

Matheus Valadares
Ipatinga tem a maior frota de veículos registrados na RMVAIpatinga tem a maior frota de veículos registrados na RMVA

Conforme dados divulgados pelo 12º Departamento de Polícia Civil de Ipatinga, a frota de veículos emplacados na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) aumentou em 55,64% nos últimos 12 anos.

Em 2010, havia 176.972 veículos devidamente registrados em Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo. Já em 2022, a frota aumentou para 275.436 veículos, mais do que dobrando.

Aumento por municípios
Santana do Paraíso puxa a fila da RMVA como município que mais teve a frota aumentada durante os últimos 12 anos, saiu de 3.058 veículos registrados e alcançou a marca de 12.176, um aumento de 298,17%. Em seguida, vem Coronel Fabriciano, que teve sua frota aumentada em 55,60%, saltando de 33,954 para 52.838. Dona da maior quantidade de veículos emplacados no Vale do Aço, Ipatinga chegou a 162.588 veículos em 2022, um aumento de 50,74% comparado a 2010, quando havia 107.199. Timóteo, em 2022, apresentou uma frota de 48.834, enquanto em 2010 eram 32.761, uma diferença de 49,06%.

Óbitos por acidentes
No último dia 10, o Diário de Aço divulgou, conforme dados disponibilizados pela PCMG, que houve 28 óbitos por acidentes de trânsito em Ipatinga.

O jornal também apurou junto ao painel de óbitos por acidentes de transporte terrestres que, até o dia 11 de outubro, Coronel Fabriciano teve 14 mortes por sinistros, Timóteo 11 e Santana do Paraíso 4.

Impactos sociais e econômicos
O delegado Chefe do 12º Departamento de Polícia Civil, Gilmaro Alves Ferreira, destaca que o índice de acidentes não pode ser analisado de forma isolada, devido aos diversos fatores que podem influenciar, tais como o número de veículos em uma cidade, a infraestrutura viária, o comportamento dos motoristas, as condições meteorológicas, a iluminação nas vias, o desenho urbano e as condições dos veículos, entre outros.

“É crucial realizar um trabalho de conscientização dos motoristas para reduzir esses números, uma vez que isso certamente também impacta a saúde pública de uma cidade, dado que os atendimentos geralmente são conduzidos pelo Sistema Único de Saúde”, enfatizou.

O delegado acrescenta que os acidentes acarretam custos significativos para a sociedade, tanto em termos pessoais quanto econômicos. “Portanto, é imperativo adotar medidas que visem à prevenção, contribuindo não apenas para a segurança nas vias, mas também para a redução dos encargos relacionados a esses eventos”, conclui.

Brasil e Minas Gerais
A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que os sinistros de trânsito configuram a oitava principal causa de óbitos do Brasil, sendo que o país é o terceiro com o maior número de mortes no trânsito. De acordo com os dados do DataSus, em 2022, o país apresentou uma taxa de 209,7 internações por 100 mil habitantes e 17,13 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, Minas Gerais apresentou a taxa de 15,54 óbitos por 100 mil habitantes.
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Comentários

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Kahê Sathler

20 de dezembro, 2023 | 16:36

“Enquanto não verticalizarem o transito onde der, vai só piorar. Como a Ana Lucia disse, a engenharia de transito de Ipatinga é inexistente. Ficar enfiando passagem elevada e semaforo acionado por botão, só vai gerar mais mortes por atropelamento. Qualquer cidadezinha que é cortada pela 381 tem passarela pra pedestres e barreiras de contenção no trecho urbano, aqui ficam com essa palhaçada. Entra prefeito e sai prefeito e nada é feito (até rimou!). Já que só tem incompetente e inútil na prefeitura, poderiam abrir uma consulta publica onde a própria população enviaria as sugestões e até mesmo rascunhos de projetos! Eu mesmo me proponho a fazer alguns! E aí? Bora? Pq depender do poder publico vamos apenas entrar na fila pra ser a próxima vitima do caos que é o transito em Ipatinga!”

Ana Lucia Paiva

20 de dezembro, 2023 | 07:02

“Pode dobrar, triplicar. Mas, nossa engenharia de tráfego com apenas segundo grau completo, não fará nada para melhorar. Rotatórias e quebra molas, até uma criança de 5 anos de idade sabe. Agora, viaduto, alças de acesso, trincheiras. Aaaaa, mas isso, engenheiros de tráfego de Ipatinga não sabem nem sequer o que é.”

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