17 de dezembro, de 2023 | 09:00

“Mamonas Assassinas: O Filme” promete lotar os cinemas do país

Quem viveu nos efervescentes anos da década de 1990 lembra o sucesso que foi o grupo Mamonas Assassinas. Era só ligar o rádio ou a TV e lá estavam eles. A banda virou celebridade da noite para o dia, numa época em que nem se imaginava que a Internet iria existir.

Para quem não viveu essa época, vale lembrar que Mamonas Assassinas era uma banda brasileira de rock cômico que marcou a cena musical de toda uma geração. Formada por cinco jovens talentosos e irreverentes, o grupo alcançou sucesso meteórico, conquistando fãs por todo o Brasil com sua música divertida e performances extravagantes.

A banda surgiu em Guarulhos, São Paulo, em 1995, e era composta por Dinho (vocal); Samuel Reis de Oliveira, conhecido como Samuel Reoli (baixo); Júlio César Barbosa, o Júlio Rasec (teclado); Sérgio Reis de Oliveira, o Sérgio Reoli (bateria); e Bento Hinoto, o Bento (guitarra). A proposta musical do Mamonas Assassinas era a mistura única de rock, pop, punk e influências brasileiras, resultando em um som original e descontraído.

O álbum homônimo de estreia, “Mamonas Assassinas”, lançado no mesmo ano, foi um fenômeno instantâneo. O disco incluía faixas que se tornariam hits memoráveis, como “Pelados em Santos”, “Vira-Vira”, “Robocop Gay” e “Bois Don't Cry”. A irreverência das letras e a energia contagiante das músicas conquistaram o público, tornando a banda um fenômeno de popularidade em todo o país.

Infelizmente, a trajetória meteórica do Mamonas Assassinas foi abruptamente interrompida em março de 1996, quando o grupo sofreu um trágico acidente aéreo que resultou na morte de todos os seus membros. A perda dos integrantes foi profundamente sentida pelos fãs e pela música brasileira como um todo, deixando um vazio na cena musical.

Cinebiografia
Apesar da breve existência, o legado perdura. Suas músicas continuam populares até os dias de hoje, sendo lembradas como um marco na cultura pop brasileira. A banda é reverenciada não apenas pela sua música, mas também pela alegria e autenticidade que trouxe ao cenário musical, tornando-se símbolo de irreverência e bom humor.

Toda essa trajetória poderá ser relembrada a partir do próximo dia 28 de dezembro, quando estreia nos cinemas o longa “Mamonas Assassinas: O Filme”. A famosa Brasília amarela da canção “Pelados em Santos”, que marcou a carreira da banda estampa o pôster da cinebiografia.

Divulgado em novembro, o trailer do filme obteve desempenho fora do comum. Além de alcançar os trending topics do X (ex-Twitter), a divulgação do pôster do filme rendeu comentários inusitados e apaixonados dos fãs, que estão ansiosos pela estreia da cinebiografia. No YouTube e nas redes sociais, o trailer já alcançou mais de 10 milhões de visualizações, demonstrando a potência da banda ainda hoje.

O quinteto queria ser uma banda de rock progressivo e se transformou no grupo irreverente que até hoje é um expoente da cultura pop no Brasil. A banda que ganhou notoriedade na década de 1990 com a originalidade de suas letras, a sua performance nos palcos e a qualidade musical dos seus integrantes teve seu primeiro e único disco mixado em Los Angeles, no melhor estúdio da época, vendendo mais de 3 milhões de cópias em 7 meses. Até hoje, milhões de pessoas no Brasil e no mundo ouvem mensalmente “Mamonas Assassinas” nas plataformas digitais.

Primeira vez
A história dos meninos de Guarulhos será contada pela primeira vez nos cinemas. No longa, o vocalista Dinho é interpretado por Ruy Brissac, que já fez o papel do cantor no musical sobre a banda. O quinteto conta ainda com Beto Hinoto interpretando seu tio Bento, guitarrista da banda; Rhener Freitas como o baterista Sérgio Reoli; Adriano Tunes faz o baixista Samuel Reoli; e Robson Lima interpreta Júlio Rasec, responsável por teclado, percussão e vocais na banda. Com certeza, “Mamonas Assassinas: O Filme” promete ser um dos grandes lançamentos de 2023 e deverá lotar os cinemas de todo o Brasil.