CADERNO IPATINGA 2024

15 de dezembro, de 2023 | 13:20

Alto-forno 1 da Usiminas é paralisado nesta sexta-feira

Wôlmer Ezequiel/Diário do Aço


A Usiminas informou à imprensa que o alto-forno 1 (AF-1) da planta de Ipatinga será paralisado nesta sexta-feira (15). O equipamento, com capacidade para cerca de 600 mil toneladas de ferro gusa por ano, terá a operação suspensa como uma resposta da empresa ao índice crescente de aço importado que vem entrando no Brasil ao longo de 2023. Esse produto vem principalmente da China, de forma subsidiada, e chega ao país com preços artificialmente baixos, até mesmo abaixo do custo de produção.

Conforme já divulgado pelo Diário do Aço, a decisão está diretamente relacionada com o aumento de 48,6% no volume de importações de aço da China. “É uma concorrência desleal que estamos enfrentando, uma vez que o Brasil é um dos poucos países que mantêm o mercado aberto, com impostos de importação bem abaixo da média de outros grandes mercados como a Europa, os Estados Unidos e o México”, lembra o presidente Marcelo Chara.

Wôlmer Ezequiel/Diário do Aço


O alto-forno passou por uma reforma e foi reativado em 17 de abril de 2018.

Alto-forno 3
Com a retomada do alto-forno 3, o maior da companhia, após uma ampla reforma que modernizou todo o equipamento, a Usiminas terá uma capacidade de produção de ferro gusa de aproximadamente 3,6 milhões por ano na usina de Ipatinga. Na reforma, a empresa investiu cerca de R$ 2,7 bilhões para a completa revitalização, que incluiu uma série de melhorias técnicas e ambientais.

Já publicado:
Usiminas reinaugura Alto-Forno 1 - 18/4/2018
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Comentários

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Joao Batista de Abreu

18 de dezembro, 2023 | 13:57

“A Usiminas não nem sombra do que já foi . Hoje trata-se de um gato sem futuro nenhum.”

Pessimista Não Otimista Bem Informado

17 de dezembro, 2023 | 08:32

“Sempre em época de acordo coletivo eles fazem isso, ai ameaçam os funcionários com demissões em massa.”

Marcelo Costa G.

16 de dezembro, 2023 | 05:06

“Produção do AF-1: 600 mil ton/ano. Produção do AF-3 reformado: 3,2 milhões de toneladas de Gusa/ano. Não justifica manter o equipamento arcaico ligado, quando se tem o novo mais eficiente, menos poluente. Aliás, a planta velha dessa siderúrgica tem gerado passivos ambientais irreparáveis e alvo de multas vultosas pelo MPMG e órgãos ambientais. Então é isso. Não é simplesmente por causa do "faz o L". Deixem de ser "idiotas úteis". Tem outros fatores envolvidos. A siderurgia pressiona para taxar o aço chinês mas a construção civil e a indústria automotiva pressionam o governo para manter as importações. Se corta a entrada de aço chino, as usinas aumentam o preço sob o argumento da demanda aquecida. E ai? Quem vai vencer a batalha ?”

Siderúrgico da Empresa Vizinha.

16 de dezembro, 2023 | 00:59

“Pura coincidência ou todo final de ano/período de acordo coletivo nas siderúrgicas as gigantes pagam para essa reportagem ir para o ar?! Espera mais 1 ou 2 meses que as coitadinhas irão divulgar seus gigantes lucros tirados no suor da classe operária. Na dúvida procura no Dr. Google que irá encontrar...rsrs Fala sério....”

Javé do Outro Lado do Mundo

15 de dezembro, 2023 | 14:53

“O povão é muito responsável pela escolha que faz.”

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