01 de dezembro, de 2023 | 07:20

Economista defende fim do genocídio em Gaza e movimentos de apoio ao povo Palestino

Markus Sokol é filho de judeus e nasceu na Polôni

Silvia Miranda - Repórter Diário do Aço
Silvia Miranda
Judeu polonês, Markus Sokol, defende o fim do bloqueio de Gaza e a criação de um Estado DemocráticoJudeu polonês, Markus Sokol, defende o fim do bloqueio de Gaza e a criação de um Estado Democrático

A Guerra no Oriente Médio foi tema de um debate realizado em Coronel Fabriciano, na noite desta quinta-feira (30). A organização do evento tem como objetivo iniciar uma campanha de solidariedade em prol do povo Palestino. Em entrevista ao Diário do Aço, o economista judeu Markus Sokol, presente no debate, defende o fim do genocídio em Gaza, com um fim do bloqueio na região e um cessar fogo permanente da guerra.

Markus Sokol é filho de judeus e nasceu na Polônia. A família escolheu o Brasil para viver após a Segunda Guerra Mundial, quando ele tinha apenas quatro anos.

Conforme publicado pela Agência Brasil, o conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e depois as perderam.

A situação voltou a se agravar no dia 7 de outubro, quando o grupo radical islâmico Hamas, considerado terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia, bombardeou Israel, iniciando uma série de conflitos nos dois territórios, com milhares de mortes.

Acordo
Israel e o Hamas chegaram a um acordo de última hora nesta quinta-feira (30), quando a guerra completou 55 dias, para estender o cessar-fogo por mais um dia. Com o novo tratado, a pausa temporária chega ao sétimo dia, com a troca de reféns capturados pelo Hamas por prisioneiros palestinos de Israel. A trégua também permite a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Financiamento
Markus Sokol afirma que a América do Norte e a Europa financiam o Estado Sionista de Israel, movimento político e ideológico que busca a autodeterminação do povo judeu e a criação de um Estado judeu em Israel. "Primeiro, esta guerra foi criada para dividir e manipular os povos árabes. E segundo porque atrás deles, ou melhor dizendo, embaixo deles, tem uma riqueza petrolífera já conhecida há um século e meio, de petróleo e mais recente de gás. A Guerra da Rússia e Ucrânia também é motivada pelo petróleo e gás. E agora temos uma segunda guerra, que além de exterminar um povo, tem interesses de controle de rotas comerciais do petróleo e do gás", explicou Markus Sokol, que é integrante da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores e veio ao Vale do Aço a convite do PT local.

Manifestações
Para Sokol, desde a Guerra do Vietnã, ocorrida entre 1959 e 1976, nunca houve uma mobilização internacional tão intensa em favor de um povo vítima de guerra. "Este genocídio tem uma história, não começou no dia 7 de outubro. Os palestinos só têm história de miséria e massacre. Por isso são necessários movimentos de protesto e iniciativas de rompimentos culturais, acadêmicos, científicos e comerciais com Israel, para tentar acabar com este genocídio. Sou contra a guerra, mas existem guerras de libertação, não é uma ação terrorista, é uma operação militar para a libertação da Palestina", defende.
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Comentários

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Flavio Bitarello

01 de dezembro, 2023 | 13:31

“Bom!”

Jones

01 de dezembro, 2023 | 13:21

“Países Árabes Querem a Destruição do Hamas

?Se não derrotarmos o Hamas, não seremos capazes de viver aqui?, afirmou um comandante militar israelense, de acordo com a revelação de Dennis Ross, diplomata americano e um dos arquitetos das operações de paz durante o governo de George HW Bush e Bill Clinton.

Ross continuou dizendo que Israel não é o único que acredita que deve derrotar o Hamas.

?Durante as últimas duas semanas, quando falei com autoridades árabes -, que conheço há muito tempo em diferentes partes da região -, cada um deles me disse que o Hamas em Gaza deve ser destruído?.

?Se o Hamas for considerado vitorioso, isso legitimará a ideologia rejeicionista adotada pelo grupo, trará influência e impulso ao Irã e aos seus aliados, e colocará os governos árabes na defensiva.?

Ross explicou que os líderes árabes declararam as posições de forma privada, enquanto publicamente eram contrários, porque percebem que à medida que Israel continuar a retaliar e aumentarem as perdas e o sofrimento palestinos, os seus cidadãos ficarão enfurecidos.

Ross afirmou que os líderes árabes precisam, pelo menos retoricamente, ser vistos como defensores dos palestinos da Faixa de Gaza.

Al Jazeera (em Árabe)

*

Há mais de 1 ano a inteligência de Israel tinha conhecimento detalhado do plano de invasão do Hamas.

New York Times”

Marilene

01 de dezembro, 2023 | 12:04

“Hebreus e filisteus?
Filisteus eram europeus, provavelmentedá Grécia e foram totalmente exterminados.
A terra de Canaã, filho de Noé conquistada pelos filhos de Israel (terra prometida Abraão/Isaque/Jacó que é Israel).
Basta conferir na Bíblia.”

Jones

01 de dezembro, 2023 | 11:55

“Gaza

Na terra arrasada neste conflito
A dor duradoura do povo sofrido
Quedará num monumento em ouro esculpido:
Memorial Palestino do Genocídio

DESNORMALIZE JÁ!
a matança de mulheres e crianças palestinas”

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