30 de novembro, de 2023 | 07:30

Região Metropolitana do Vale do Aço tem queda na geração de empregos no mês de outubro

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Os números de admissões e demissões constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)Os números de admissões e demissões constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
Pela terceira vez no ano e segunda vez seguida, a Região Metropolitana do Vale do Aço registrou saldo negativo na geração de empregos mensal. Em outubro, houve 4.469 admissões nas quatro cidades e 6.455 demissões, resultando em um saldo de -1.986.

Coronel Fabriciano foi o único município da região com saldo positivo no mês, com 838 novos postos de trabalho e 736 desligamentos. Ipatinga lidera o número de admissões com 2.595 e demissões, registrando 4.587, resultando em um déficit de -1.992. Já em Timóteo, teve 824 novos contratados e 917 demitidos, um déficit de -93. Em Santana do Paraíso, foram 212 cargos gerados e 215 demissões, também registrando um saldo negativo, porém menor que os municípios vizinhos.

Os números constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Saldo anual
Quanto à geração de emprego ao longo do ano de 2023, a Região Metropolitana do Vale do Aço apresenta um saldo positivo de 4.969.

Já o estado de Minas Gerais teve 280.034 admissões contra 203.107 desligamentos, culminando em um saldo positivo de 4.907.

Brasil
Em outubro, o Brasil gerou 190.366 postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, acumula, ao longo do ano, um saldo positivo de 1.784.695 novas vagas em todas as unidades da Federação em quatro dos cinco grupamentos econômicos que constituem o levantamento. A exceção foi a Agricultura, que teve saldo negativo.

O saldo positivo de outubro resulta das 1.941.281 admissões e dos 1.750.915 desligamentos registrados no mês. Segundo o MTE, a maioria dos empregos formais foram criados nos setores de Serviços (109.939) e de Comércio (49.647).

Com o resultado acumulado do ano, o estoque total recuperado para o Caged ficou em 44.229.120 postos de trabalho formais. “O maior crescimento do emprego formal em outubro ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 109.939 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve saldo positivo de 65.128 empregos”, informou por meio de nota o ministério.

Ainda segundo a pasta, a segunda maior geração foi observada no setor de Comércio, com 49.647 postos de trabalho gerados no mês, “principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância de supermercados (saldo positivo de 6.307 postos) e hipermercados (1.925), além dos artigos de vestuário (5.026)”, complementa o estudo.

O terceiro maior crescimento registrado foi na Indústria: saldo positivo de 20.954 novos postos com carteira assinada. O maior destaque ficou com o setor de fabricação de açúcar em bruto (1,5 mil) e fabricação de móveis, com saldo de 1.330. Já a Construção Civil teve saldo positivo de 11.480 empregos.
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Comentários

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Contrata-se

30 de novembro, 2023 | 16:19

“Há um equívoco na leitura desses dados. A oferta de empregos nunca esteve tão alta. Mas entre ganhar o salário mínimo dando duro e ganhar 600,00 de auxílio na casa de mamãe e papai com comida e roupa lavada, o nutella não procura emprego.”

Não Faltam

30 de novembro, 2023 | 13:50

“Oportunidades de trabalho não falta. O que falta é um salário justo e o interesse das pessoas.”

Joseph

30 de novembro, 2023 | 13:08

“Se fizerem o levantamento de desemprego, entre homens e mulheres, com certeza os homens estão mais desempregados, as mulheres estão ocupando seus lugares dos homens. Estão virando chefe de família.”

Pronto Falei

30 de novembro, 2023 | 11:04

“Fim das obras na usiminas, simples assim, reduz mão de obra. Agora serviços está em alta. Não acha pessoal para atender refrigeração nesse calorão”

Lu Magalhães.

30 de novembro, 2023 | 08:23

“? sério isso..os supermercados estão pegando a laço, o setor de construção civil estão pegando a laço, os profissionais não estão dando conta de atender tanta demanda..rsrss”

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