24 de novembro, de 2023 | 12:00
Opinião: Jornada de aprendizado e as transformações digitais ampliam chances no mercado de trabalho
Cristiano Ferreira *
Pensar a educação como uma jornada é tendência que cresce no Brasil. Como capítulos de um livro, o estudante hoje vai construindo etapas da sua história e currículo de forma constante. Uma pesquisa realizada pelo Google com a Educa Insights mostra que a imensa digitalização que vivemos com a pandemia e com os avanços tecnológicos abriram caminhos para uma parcela importante da população ver no ensino digital uma boa forma de percorrer essa jornada de aprendizagem sem sair de casa.
É nesse lugar de movimento constante, que crescem os números de pessoas que enxergam na modalidade a distância a melhor opção para investir em um curso de especialização. Ainda citando a pesquisa, 75% dos interessados em pós-graduação preferem curso que possuam alguma carga EAD e isso acontece pelos benefícios que essa modalidade traz, como a flexibilidade de horários, a conveniência de estudar onde quiser e a ausência de barreiras geográficas.
“Pensar a educação como uma jornada
é tendência que cresce no Brasil”
Com objetivo de formar novas competências, não apenas aprender disciplinas, na Pós-Graduação Una o currículo é integrado e os cursos são organizados em componentes curriculares, chamados de Nanodegrees.
Sabe o que isso significa? Que durante sua jornada, o aluno ao final de cada Nanodegree recebe um certificado intermediário. Ou seja, são 8 habilitações além do certificado de especialista. Com isso, faz com que já de cara esse profissional possa demonstrar para o mercado as habilidades que já conquistou e consiga fazer publicidade nisso. Por exemplo, colocar no LinkedIn, além de ser uma forma de medir também o desempenho ao longo da formação.
Voltando aos dados da pesquisa da Google/Educa Insights, a nova geração de estudantes é também a que consegue absorver uma grande quantidade de informação e trafegam facilmente entre os mundos online e offline. São pessoas multidevice, ou seja, são capazes de usar múltiplos dispositivos simultaneamente, e, por fim, 52% deles utilizam pelo menos três fontes distintas para estudar.
Aqui na Una, quando formatamos nossos cursos de pós-graduação pensamos neles de forma que entreguem diversas formas de aprendizagem: desde o tradicional autoestudo, que já é conhecido quando pensamos em EAD, mas também as interações síncronas e assíncronas com os mediadores. E são nos momentos síncronos que nossos alunos se constroem pontes e ampliam networking, por meio de atividades e debates com pessoas dos mais diversos perfis e localização geográfica.
Por fim, indo muito além da máxima que o Ensino Digital dissolve barreiras impostas pelas distâncias geográficas e sociais. Diferente dos tabus difundidos, é uma modalidade que promove aproximação e interação, mas vai muito além por promover a realização de sonhos, a transformação de famílias e de comunidades por meio do acesso a educação de qualidade. A jornada de formação ao longo da vida, ou lifelong learning, como usualmente nos referimos, é um trajeto cada vez mais amplo, plural e, acima de tudo, capaz de formar novas competências alinhadas e atualizadas com o mundo profissional. E que bom que mais e mais pessoas têm acesso a tudo isso por meio do Ensino Digital.
* Diretor de Nacional de Ensino Digital da Ânima Educação
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Ana Rosa Vidigal
01 de fevereiro, 2024 | 08:52“Olá, Cristiano Ferreira. A ideia da jornada, como você propõe, em uma formação a médio e longo prazo, como cursos de especialização, por exemplo, é bem propícia a meu ver. Sobretudo quando consideramos competências a serem desenvolvidas, e não conteúdos simplesmente. Concordo que essa perspectiva impulsina as diferentes, e congruentes, etapas dessa formação e potencializa sua atuação no munfo do trabalho. Parabéns!”