26 de outubro, de 2023 | 13:35

Operação Spawning II combate o porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação criminosa

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Operação da Polícia Federal mira envolvidos em associação criminosa em Belo Horizonte, Montes Claros, Itabira e Ouro Preto Operação da Polícia Federal mira envolvidos em associação criminosa em Belo Horizonte, Montes Claros, Itabira e Ouro Preto

A Polícia Federal deflagrou a operação denominada “Spawning II” com o cumprimento de sete mandados judiciais de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão com 13 indiciamentos, todos expedidos pelo Juízo da Vara de Execuções Penais e de Inquéritos Policiais da Comarca de Montes Claros, no Norte de Minas.

Foram cumpridos nesta quinta-feira (26), em Montes Claros, dois mandados de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e três intimações para interrogatório; em Belo horizonte foram cumpridos dois de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e uma intimação para interrogatório; em Santa Luzia foi cumprido um mandado de busca e apreensão; em Itabira foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, cinco de busca e apreensão e uma intimação para interrogatório e em Ouro Preto foram cumpridos um de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão.

A operação visa combater os crimes de comércio ilegal de arma de fogo e munições, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação criminosa.

Esta operação é um desdobramento da Operação “Spawning”, deflagrada em 16/8/2022, que apurou fraude na aquisição de armas. A partir da análise dos dados obtidos naquela operação foi possível identificar novos fatos criminosos com a identificação de outros envolvidos na condição de receptadores das armas de fogo.
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A operação visa combater os crimes de comércio ilegal de arma de fogo e munições, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação criminosaA operação visa combater os crimes de comércio ilegal de arma de fogo e munições, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação criminosa

Compra de armas

Alguns investigados, de forma consciente e em troca de prestação pecuniária, cederam seus nomes para compra legal de armas. Posteriormente, a numeração dos armamentos era suprimida e as armas revendidas no mercado clandestino, com repartição de lucros entre os envolvidos.

“Ficou demonstrado uma associação permanente para o crime de comércio ilegal de armas, com participação de um despachante, um policial militar, comerciantes e também pessoas que se encontram presas e outras envolvidas com o tráfico de drogas e outros crimes.

A investigação apontou o despachante como sendo o responsável pela articulação do grupo criminoso. O ex-policial militar, desligado da corporação em 2022 por outras infrações disciplinares, se valia do status de policial para viabilizar as ações do grupo, transportando os armamentos de Montes Claros para Belo Horizonte”, informa a PF.

Conforme nota da polícia, os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo e associação para o tráfico de drogas, cujas penas somadas podem chegar a 34 anos de prisão. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Montes Claros)
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