
30 de setembro, de 2023 | 15:00
Ipatinga vai sediar audiência pública sobre revogação das reformas Trabalhista e da Previdência
Arquivo Da
Encontro na Câmara também lembrará os 60 anos do massacre de Ipatinga, que matou oito pessoas e deixou 79 feridas

No ano em que a Consolidação das Leis Trabalhista completa 80 anos, a Comissão do Trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) discute, em Ipatinga, no próximo dia 6 de outubro, o processo de terceirização, precarização da mão de obra e a urgência da revogação das reformas Trabalhista e da Previdência. O encontro, que será realizado na Câmara de Ipatinga, às 14h, também vai tratar do enfrentamento ao projeto de privatização das estatais mineiras no governo Romeu Zema (Novo), informou a assessoria de comunicação do deputado estadual Betão (PT).
Recentemente, o governador enviou à Assembleia uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retirada do referendo popular da constituição do Estado. Com a revogação desse mecanismo, o povo deixa de ser ouvido e o processo de privatização passa a ser votado com um número mínimo de deputados.
Segundo o deputado Betão, autor do requerimento para realização da audiência pública, o momento é oportuno para levantar essa discussão Hoje na presidência da Comissão do Trabalho da ALMG eu tenho o compromisso de dialogar com os trabalhadores da urgência de a gente organizar o enfrentamento para a revogação das reformas Trabalhista e da Previdência. Juntos, a gente pode frear o processo de privatização alardeado por Zema e garantir os direitos trabalhistas para todas as categorias”, detalha.
Reforma trabalhista empurra trabalhadores para a terceirização e precariza as relações de trabalho. Com mais de 100 alterações na Consolidação das Leis do Trabalho, a Reforma Trabalhista aprovada pelo golpista do Michel Temer (2017), deu origem à Lei n° 13.467”, aponta o parlamentar.
Além de discussão junto aos trabalhadores, a Comissão do Trabalho vai homenagear os familiares das vítimas do massacre de Ipatinga. No próximo dia 7 de outubro o crime completa 60 anos, e por isso a comissão vai rememorar e homenagear a morte das oito pessoas.
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Pião Comum
02 de outubro, 2023 | 16:03"Na teoria um profissional que entra ,para o sindicato, para representar a categoria,a empresa paga o seu salário base enquanto ele estiver no sindicato representando a sua classe "!!
As vezes tento imaginar um mecânico das famosas terceirizadas da USIMINAS ,Aperam no sindicato e ganhando o salário base que elas pagam ,para os mecânicos do seu quadro de funcionário .
E após o término do mandato sindical se compararmos o padrão de vida do funcionário que trabalhou normalmente (juntando Horas extra , sábados ,Domingos,feriados etc)comparado com o que o representou no sindicato que na teoria que só recebeu o salario básico.”