28 de setembro, de 2023 | 17:05
Influenciador digital é condenado a mais sete anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro
Reprodução de vídeo
Além do tráfico de anabolizantes os sentenciados também atuavam no comércio clandestino de celulares, sem recolher impostos ou fornecer notas fiscais aos clientes
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve nova condenação de um influencer e de outras oito pessoas integrantes de organização criminosa envolvidas em tráfico de drogas e outros crimes em Uberlândia, região do Triângulo Mineiro. A sentença, agora, condenou os denunciados por lavagem de dinheiro, a penas que chegam a sete anos e nove meses de reclusão. O influenciador e um dos denunciados também foram condenados por embaraço às investigações. 
O influenciador, Lohan Ramires, de 29 anos, preso em maio de 2022 durante a operação Má Influência”, em Uberlândia, já havia sido condenado em primeira instância a mais de 18 anos de prisão, pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e falsidade ideológica.
A denúncia do MPMG apontou que ele agia com o intuito de adquirir fármacos anabolizantes de uso controlado, com o objetivo de vendê-los na cidade de Uberlândia, e também prejudicar direito das pessoas que tiveram os dados utilizados em notas fiscais ideologicamente falsas, despistar a ação das autoridades de fiscalização sanitária e aumentar a clientela do médico que atua no ramo da nutrologia.
Com a nova pena, ele terá que cumprir, no total, 26 anos e um mês de prisão, em regime fechado. Conforme apurado, a lavagem do dinheiro era praticada pelo grupo criminoso como forma de tentar ocultar os valores recebidos com o tráfico ilícito de entorpecentes.
Integrantes da organização também são investigados por planejar ataques contra autoridades públicas da região. Em junho, uma força tarefa instituída entre o MPMG e as Polícias Civil, Penal e Militar, deflagrou a Operação Erínias, para cumprimento de mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária.
Segundo essas investigações, o grupo se organizou no interior do Presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, onde montaram o plano para eliminar autoridades, entre elas promotor de Justiça, delegado de Polícia, investigador da Polícia Civil e agente da Polícia Penal. (Com informações: Assessoria de Comunicação Integrada do Ministério Público)
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