19 de setembro, de 2023 | 06:00

Atração da semana

Fernando Rocha

O Campeonato Brasileiro será a atração durante todos os dias desta semana, com jogos espaçados para que a decisão da Copa do Brasil entre São Paulo x Flamengo, domingo próximo no Morumbi, seja o único jogo transmitido para todo o território nacional.

O Cruzeiro vai ao Maracanã, nesta quarta-feira, enfrentar o Fluminense; o Galo volta a jogar no sábado, 21h, contra o Cuiabá, na Arena MRV; o América, que quase venceu o Cuiabá fora de casa, vai a campo hoje, às 21h30, contra o Bragantino, no Independência.

Com apenas 17 pontos ganhos e em penúltimo lugar, 8 pontos distante do Goiás, primeiro fora da zona de rebaixamento, o Coelho ainda respira, mas não pode deixar escapar pontos, sobretudo, dentro de casa.

O time comandado pelo argentino Fabián Bustos tem dado alguns sinais de reação e não perde a três rodadas, com vitórias sobre São Paulo e Santos, além de ter jogado razoavelmente bem no empate de 2 x 2 contra o Cuiabá, na Arena Pantanal. Depois do Bragantino em casa, o Coelho vai ao Mineirão disputar o clássico com o Cruzeiro e pega, na sequência, Fortaleza (Castelão), Botafogo (Independência) e Corinthians (Itaquerão).

Vitória merecida
O time do Galo correspondeu novamente ao apoio da torcida jogando em sua nova casa, a Arena MRV, com excelente atuação de todos os jogadores, o que resultou na vitória de 1 x 0 sobre o líder Botafogo.

O gramado ainda não é o ideal, principalmente, por se tratar de um estádio novo, moderno, recém-inaugurado, mas, apesar de castigado com pisoteio de milhares de pessoas durante shows na última semana, estava razoável e não comprometeu o espetáculo.

A defesa do Galo merece uma menção honrosa, pois só tomou dois gols nos últimos sete jogos e foi perfeita contra o ataque perigoso do Botafogo, que não conseguiu levar perigo à meta do goleiro Everson.

Pedrinho se destacou, novamente, pelos passes e pela organização do meio-campo, e, mais uma vez, foi dele a assistência para Paulinho marcar o gol da vitória, o terceiro em dois jogos na Arena MRV.

O Galo venceu, mas seus concorrentes também pontuaram e, por isso continua em 9º lugar com 34 pontos, atrás de Athletico/PR, com 37, e Fortaleza, com 35, todos na briga por uma das seis vagas diretas da Libertadores.

FIM DE PAPO

As arbitragens do catarinense Ramon Abatti Abel e do VAR, o paulista Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, também foram boas. Não têm fundamento as reclamações feitas após a partida pelo técnico Bruno Lage e diretores do Botafogo quanto ao gol de Diego Costa, que foi corretamente anulado por impedimento no lance. Na entrevista pós-jogo, o técnico do time carioca deu uma declaração no mínimo infeliz, ao levantar suspeita da existência de um “esquema” extracampo para “esquentar” a disputa do Brasileiro e não deixar o Botafogo disparar na classificação.

O futebol português tem abastecido o mercado nacional com treinadores de todos os tipos e gostos, à frente dos principais clubes da Série A. Tem o competente, porém, indisciplinado e mal educado, como é o caso de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras. Cedeu até pouco tempo atrás um que se mostrou incompetente, mas muito bonzinho e camarada com todos, que foi o Pepa, demitido pelo Cruzeiro. Temos agora outro que, além de incompetente, ruim de serviço demais da conta, ainda por cima é falastrão, irresponsável, como tem se mostrado este Bruno Lage, recém-chegado ao Botafogo.

O primeiro jogo final da Copa do Brasil de 2023, disputado no último domingo, no Maracanã, bateu um recorde histórico em nosso futebol. Com os 67.350 torcedores presentes (público pagante de 60.390), a partida teve a maior renda de um jogo entre clubes na história do futebol brasileiro, R$ 26.343.300,00, superando o recorde anterior, que era de R$ 14.176.146,00, registrado na final da Libertadores de 2013 entre Atlético-MG e Olímpia, no Mineirão.

A vitória sobre o líder Botafogo, de 1 x 0, na noite do último sábado, não teve o público esperado pela diretoria do Galo. Foram colocados cerca de 40 mil ingressos à venda, mas os pagantes somaram apenas 31.729, embora a renda de R$ 2.401.663.00 seja considerada excelente. Isto se deu porque os ingressos com ticket médio a R$ 75,60, que só perdem por centavos em relação ao que cobra o Palmeiras em sua Arena, estão com preços acima do poder aquisitivo e do que vinha pagando a sua torcida para ver jogos do time no Mineirão. Além disso, houve muita desorganização, novamente, na fase de venda, por parte da empresa contratada e responsável por todo o processo de comercialização dos ingressos. (Fecha o pano!)

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