12 de setembro, de 2023 | 05:57
STF valida contribuição assistencial para sindicatos
Para relator, a falta da cobrança enfraquece o sistema sindical
André Richter - Repórter da Agência BrasilDivulgação
No entendimento de ministro do STF, a falta da cobrança enfraquece o sistema sindical, que representa os trabalhadores, nas mais variadas categorias profissionais, junto aos empregadores.
No entendimento de ministro do STF, a falta da cobrança enfraquece o sistema sindical, que representa os trabalhadores, nas mais variadas categorias profissionais, junto aos empregadores. O Supremo Tribunal Federal (STF) validou nesta segunda-feira (11) a legalidade da contribuição assistencial para custear o funcionamento de sindicatos.
O caso específico julgado pela Corte trata da possibilidade de cobrança nos casos de trabalhadores não filiados aos sindicatos e de forma obrigatória por meio de acordo e convenção coletiva de trabalho.
A contribuição assistencial não se confunde com a contribuição sindical, mais conhecida como imposto sindical, que foi extinto com a reforma trabalhista de 2017 e não está sendo analisado pelos ministros neste julgamento.
O julgamento foi iniciado em 2020 e, após diversos pedidos de vista, foi concluído nesta segunda-feira (11). A maioria dos ministros seguiu voto proferido pelo relator, ministro Gilmar Mendes, em 2020. Para o ministro, a cobrança é constitucional e uma tese deve ser definida para balizar o julgamento da questão pelo Judiciário de todo o país.
O caso voltou à tona em função de um recurso apresentado pelos sindicatos envolvidos no julgamento. Na votação, Mendes mudou seu entendimento em relação ao julgamento da questão em 2017, quando o Supremo entendeu que a cobrança da contribuição assistencial era inconstitucional.
No entendimento de Mendes, a falta da cobrança enfraquece o sistema sindical, que representa os trabalhadores, nas mais variadas categorias profissionais, junto aos empregadores.
O julgamento ocorreu no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do STF e não há deliberação presencial.
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Fazuele
12 de setembro, 2023 | 09:49“Ta ai , agora volta a farra dos sindicatos que nada contribuem para os trabalhadores e serve de partido político, aqui no vale do aço tem um sindicato da saúde que nunca sai da mão da mesma equipe e a anos vivem do dinheiro do trabalhador.”
Adair Morais
12 de setembro, 2023 | 08:20“Infelizmente este governo tirando dinheiro do bolso dos trabalhadores. Está é uma forma de elitizar os sindicatos, que na maioria dás vezes são patronal.”