09 de setembro, de 2023 | 07:00
Família pede justiça para o caso de jovem brutalmente assassinada em Ipabinha
Arquivo pessoal
De acordo com a família da jovem, Amanda tinha o diagnóstico de esquizofrenia, retardo mental e transtorno mental; fazia acompanhamento psiquiátrico no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
(Atualizada às 17h36 de 11/9/2023)
De acordo com a família da jovem, Amanda tinha o diagnóstico de esquizofrenia, retardo mental e transtorno mental; fazia acompanhamento psiquiátrico no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)Já se passaram mais de 15 dias desde que o corpo da jovem Amanda Taynan da Silva Costa, 18 anos, foi encontrado à margem do rio Doce, no bairro de Ipaba de Santana do Paraíso (Ipabinha). O cadáver foi localizado a uma profundidade de aproximadamente um metro e meio, estava nu, com escoriações por todo o corpo e apresentava um corte na nuca.
Desde o dia 23 de agosto, data em que veio à tona o crime que chocou toda a comunidade, a família de Amanda anseia por justiça e busca respostas. O nosso desejo é um desejo de justiça, que os suspeitos sejam presos, que respondam, expliquem o que os motivou a fazer isso. A Amanda não causava perigo nenhum para a sociedade”, desabafou um dos familiares da jovem, que conversou com a reportagem do Diário do Aço e pediu que não fosse identificado, temendo represália por parte dos criminosos.
Ameaças
Conforme já noticiado pelo Diário do Aço, câmeras de segurança filmaram a vítima, antes de ser morta, com dois jovens do bairro. Houve relatos de que, dias antes do assassinato de Amanda, um deles teria a ameaçado. Em outra ocasião, o mesmo suspeito, acompanhado de outro rapaz, procurou a jovem afirmando que iria matá-la. As ameaças teriam sido proferidas, de acordo com algumas pessoas do bairro, porque Amanda teria dívidas de drogas. Foi relatado também que a moça teria furtado o telefone celular de um morador.
A pessoa entrevistada pelo DA explicou que a família sabia que Amanda era usuária de droga, contudo, desconhecia que ela tivesse alguma dívida proveniente do vício. Chegou a informação que fizeram ameaça contra ela, uma pessoa de moto fez uma ameaça contra ela. Essa questão de dívida não chegou até à mãe dela e essa questão do roubo também não. A gente leu na reportagem e ficou sabendo disso”, detalhou.
Mesmo que a motivação para o crime estivesse ligada ao suposto furto ou à dívida, a família acredita que poderia ter sido procurada. É uma comunidade pequena, em que todo mundo conhece todo mundo, então, se fosse o caso era só ter procurado a família, a mãe dela, que lutava pela vida dela como uma mãe faz”, salientou o familiar.
Já publicado
Jovem encontrada morta em Ipabinha foi vítima de homicídio
Amanda Taynan da Silva Costa
O familiar da jovem ainda contou à reportagem que Amanda, quando ainda era menor de idade, foi internada em uma clínica para tratamento da dependência química. Esclareceu que a jovem pertencia a uma família íntegra, mas que a garota foi aliciada quando era menor de idade. Não faltou educação”, garantiu. Amanda tinha o diagnóstico de esquizofrenia, retardo mental e transtorno mental. A jovem, inclusive, fazia acompanhamento psiquiátrico no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A Amanda sim, era usuária, mas além disso ela tinha um transtorno, fazia uso de medicamentos”.
Divulgação CBMMG
O cadáver foi encontrado à margem do rio Doce, no bairro de Ipaba de Santana do Paraíso (Ipabinha)
Sem piedade
O cadáver foi encontrado à margem do rio Doce, no bairro de Ipaba de Santana do Paraíso (Ipabinha)A crueldade com a qual o crime foi cometido foi evidenciada no local onde o corpo da jovem foi localizado. Os policiais encontraram pontos à margem da ferrovia, onde havia marcas de sangue. Ao longo do caminho até o rio, localizaram os calçados e as roupas da vítima. Dois porretes de madeira foram encontrados com marcas de sangue.
Junto aos objetos, foram constatadas pegadas e sinais de algo que foi arrastado, possivelmente o corpo de Amanda. A cabeça da vítima apresentava sinais de ter recebido golpes. Havia sinais de ferimentos nas pernas e braços da jovem.
Hoje, os irmãos, a família, todos sentem muito a perda da Amanda. Foi uma morte muito covarde. Quem cometeu o crime deu uma paulada na cabeça dela e ainda jogou o corpo de Amanda, nu, no rio. Ainda aguardamos o resultado da perícia para saber se ela foi abusada sexualmente. Só queremos que a justiça seja feita”, pediu.
Investigação
A reportagem do Diário do Aço procurou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para saber como está o andamento da investigação. Em nota, enviada nesta segunda-feira (11), o órgão informou que a investigação ainda tramita na 7ª Delegacia de Polícia Civil em Santana do Paraíso. "Diligências estão sendo realizadas com o objetivo de esclarecer os fatos. Tão logo o inquérito seja concluído, outras informações serão fornecidas", detalhou.
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Cris
10 de setembro, 2023 | 07:21Família de gente muito simples,por isso a falta de interesse por parte das autoridades. Um absurdo, um crime tão brutal como esse,ser tratado com tanto descaso. E pode ter certeza que quem mata dessa forma,vai matar sempre. Vão aparecer mais vítimas ainda”
Marcos
10 de setembro, 2023 | 06:29Infelizmente aconteceram outros crimes na comunidade e se hoje estão procurando e investigando e buncaoegam ninguém kkkk já sabem tudo no caso da Amanda eles te filmes das câmeras da estação ferroviária do bairro não fazem nada por que não querem msm.......”
Tinho Mortadela
10 de setembro, 2023 | 00:33Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz”
Vanessa
09 de setembro, 2023 | 14:29A justiça precisa ser feita! As leis brasileiras precisam ser mais severas com quem comete crimes. Chega de impunidade, estamos cansados disso. Enquanto esses criminosos levam a vida normalmente, a família dessa moça chora. #justiçaporAmanda”
Graziela
09 de setembro, 2023 | 12:48Isso e uma pouca vergonha se eles quisesse pegar já tinham pegado duvido se fosse parente de um policial ou de um juiz se já não tinha pegado,mas como era de uma pobre coitada eles não dão a mínima”