30 de agosto, de 2023 | 08:45

Ministério Público de MG pede bloqueio de R$ 20 milhões da 123Milhas

Empresa pediu recuperação judicial após suspender viagens

Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Cidadão de Uberlândia, ajuizou nesta terça-feira (29) uma Ação Civil Pública contra a empresa 123Milhas pedindo o bloqueio de pelo menos R$20 milhões, tendo em vista a futura indenização aos consumidores que se habilitarem na ação. O MPMG também pede que a empresa seja proibida de realizar as chamadas “promoções flexíveis”, com datas abertas, a fim de evitar novos danos e novas vítimas.

A ação também requer a condenação da empresa ao pagamento de danos morais no valor de R$ 10 milhões e ao pagamento de danos individuais patrimoniais e extrapatrimoniais.

Na ação, o MPMG diz que a conduta da 123 Milhas levou os consumidores a serem lesados com anúncio do baixo custo do pacote, exploração da inexperiência de julgamento de consumidores com a ideia de que é possível venda de passagens aéreas no preço anunciado diante de um mercado tão volátil. “Uma verdadeira cilada. Vê-se, assim, a quebra da confiança, por parte da empresa”, aponta na ação o promotor de Justiça de Uberlândia Fernando Martins.

No dia 18 de agosto, a agência de viagens suspendeu a emissão de passagens para embarques previstos entre setembro e dezembro deste ano, por "motivos alheios à sua vontade”. A empresa protocolou um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesta terça-feira (29).

Após suspender viagens, 123Milhas pede recuperação judicial

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Comentários

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Célio Cunha

30 de agosto, 2023 | 10:52

“Não faz muito tempo, fiz aqui uma crítica a essa "empresa " ,pela forma perversa e desrespeitosa dispensado ao consumidor , na época dissemos não se tratar de uma empresa seria. Contudo, "o tempo é o melhor esclarecedor de todas dúvidas e obscuros", está aí em toda mídia a miséria que eles fizeram com o sonho de milhões de brasileiros. Não era uma empresa pra ser levado a sério.”

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