21 de agosto, de 2023 | 06:10
Semana terá votação de requerimentos na CPI dos Atos Golpistas
Agência BrasilA semana será de votação de requerimentos na CPI Mista dos Atos Golpistas. Reunião deliberativa marcada para terça-feira. E a relatora, senadora Eliziane Gama, quer focar na convocação de pessoas ligadas ao esquema de venda de joias e presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Para isso, quer ouvir o ex-ajudante de ordens Mauro Cid novamente. Ele prestou depoimento em julho e protegido por um habeas corpus, ficou calado.
Joedson Alves/Agencia Brasil
Reunião deliberativa marcada para terça-feira quer focar na convocação de pessoas ligadas ao esquema de venda de joias
Reunião deliberativa marcada para terça-feira quer focar na convocação de pessoas ligadas ao esquema de venda de joiasA relatora também quer a quebra de sigilos do pai de Mauro Cid, o Mauro Cesar Lourena Cid, que teria negociado joias e outros bens nos Estados Unidos; e do advogado Frederick Wassef, que recomprou o rolex que havia sido vendido também nos Estados Unidos. O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro mostrou o recibo de US$ 49 mil em nome dele e disse que apenas queria devolver o relógio para a União.
Os requerimentos apresentados pela relatora pedem a transferência dos dados telefônicos e telemáticos – que são as mensagens e os contatos – de janeiro do ano passado até hoje – e a movimentação financeira dos dois desde primeiro de janeiro de 2019.
Há também pedidos para a quebra do sigilo do telefone de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro. E telefônico e financeiro da deputada Carla Zambelli e do irmão dela, o deputado estadual por São Paulo, Bruno Zambelli.
Na quinta-feira, depoimento. A CPMI vai ouvir o Sargento Dos Reis que atuava na equipe dos ajudantes de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e, segundo relatório do Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras teria tido uma movimentação atípica pra renda. Depoimento marcado para às 9h.
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Tinho Mortadela
21 de agosto, 2023 | 19:14“Possíveis excessos e ilegalidades nesta decisão. Os juristas sabem. Mesmo quem não apoiava o governo Bolsonaro deve ter ciência que justiçamento não é justiça. Hoje é os Bolsonaristas, amanhã poderão ser os Lulistas. Cuidado com o que desejamos. A democracia deve ser pautada na legalidade.”