20 de agosto, de 2023 | 10:30

Agosto Verde alerta tutores para combate à Leishmaniose

Arquivo Pessoal
A veterinária Aline Carolina explica que casos mais graves podem evoluir e levar o animal à morte, quando não tratadoA veterinária Aline Carolina explica que casos mais graves podem evoluir e levar o animal à morte, quando não tratado

O mês de agosto traz um alerta para o combate à leishmaniose, um período em que vários municípios no Brasil desenvolvem ações de prevenção e conscientização. A veterinária Aline Carolina Soares Mota, que atende em domicílios de todo o Vale do Aço, fala sobre os desafios de combate à doença.

Segundo dados da Agência Brasil, a chamada leishmaniose visceral é uma doença animal e causa grave problema para toda a saúde pública. Essa zoonose é transmitida para animais e até humanos, através da picada de insetos fêmeas infectadas. Esses vetores são conhecidos popularmente como “mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui”, entre outros. No Brasil, as transmissões mais comuns ocorrem com os mosquitos-palha.

A veterinária explica que o principal desafio atualmente é controlar o avanço da doença. “A prevenção e controle dependem de investimento na conscientização dos tutores, controle da população de cães, além do uso correto de repelentes tópicos porque a infecção ocorre sem que o tutor perceba”, completa.

Ainda conforme a profissional, dos casos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil e aproximadamente 3.500 casos humanos de leishmaniose visceral são notificamos anualmente.

Vacina

Em maio deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a suspensão da fabricação e venda da vacina Leish-Tec, contra a leishmaniose. A justificativa foi evitar riscos à saúde animal e humana.

Conforme a médica veterinária, com a suspensão da vacina, o método de prevenção é o uso de repelentes tópicos como pipetas e coleiras. “Mas outras medidas também podem ser adotadas, como manter o quintal limpo, telar portas e janelas de canis e evitar passeios ao entardecer, período de maior frequência dos mosquitos transmissores”, destaca.

Sintomas

Aline Carolina também explica que os sintomas clássicos da doença são lesões ao redor dos olhos, no focinho, boca e crescimento exagerado das unhas. “Mas não é sempre que essas alterações estão presentes. Muitas vezes o animal pode apresentar emagrecimento, vômito, diarreia, febre, feridas pelo corpo, secreções nos olhos, dores articulares, entre outras. Esses sinais clínicos podem evoluir para casos mais graves e levar o cãozinho à morte quando não tratado corretamente”, adverte.
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Comentários

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Marcelo

20 de agosto, 2023 | 12:49

“A praça primeiro de maio no centro de Ipatinga está infestada de cachorros e cadelas abandonados, podiam avisar ao pessoal da administração municipal para tomarem providências.”

Marley

20 de agosto, 2023 | 11:45

“Acho que o primeiro passo é não deixar animais abandonados nas ruas . Essa de colocar alimentação para animais abandonados é o mesmo que ajudar a proliferação dessa situação .
Pessoas sem condições de criar animais e tem vários . Aí fica difícil.
Vamos na luta.”

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