02 de agosto, de 2023 | 07:00

Macrorregião do Vale do Aço aplicou mais de 280 mil doses da vacina contra gripe

Com o resultando, macrorregião de saúde chegou à marca 72% do público-alvo vacinado, mas não alcançou a meta de imunização

Stéphanie Lisboa - Repórter Diário do Aço
Chegou ao fim, esta semana, a campanha de vacinação contra a gripe em Minas Gerais. Foram quase quatro meses de mobilização em todo o estado para alcançar o maior número possível de imunizados. A ação começou no dia 3 de abril, depois que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) optou pela antecipação. A previsão inicial era que a campanha durasse até o dia 31 de maio, mas diante da baixa procura pela população-alvo foi prorrogada até o fim de julho.

Em Minas Gerais, de acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, extraídos da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), até as 20h03 de 31 de julho, foram aplicadas 6.693.788 doses do imunizante contra a gripe. O estado chegou à marca de 63,77% de cobertura vacinal. O número ficou abaixo da meta, que é de 90% do público-alvo vacinado.

Regional
Na macrorregião de saúde do Vale do Aço, composta por 35 municípios, conforme painel Influenza, foi imunizada 72,66% da população-alvo. Ao todo foram aplicadas 281.145 doses da vacina.

Ao analisar apenas os números contabilizados nas quatro cidades que formam a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) percebe-se também que a meta não foi conquistada, a cobertura vacinal foi de 64,13%, ao todo 148.075 doses foram aplicadas.

Por município os números também mudam. Coronel Fabriciano ultrapassou o índice estipulado e registrou 101,70% de cobertura vacinal, Santana do Paraíso atingiu 70,96%, Timóteo (52,13%) e Ipatinga (51,02%).

Vacinação pode continuar
Mesmo com o encerramento da campanha, a SES-MG orienta que os municípios avaliem a realidade local e os estoques disponíveis do imunizante para prosseguirem com a vacinação em seus territórios.

“Caso os municípios tenham doses em estoque depois do dia 31/7, a SES-MG recomenda que seja dada sequência na vacinação da população com idade superior a 6 meses, a fim de otimizar as doses, garantindo o estoque ao longo do ano para atender situações excepcionais (novas gestantes e segunda dose das crianças)”, explicou a superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, Jaqueline Oliveira.