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23 de julho, de 2023 | 09:00

Região Metropolitana do Vale do Aço tem quase 14 mil casos confirmados de dengue

Divulgação
Apesar da tendência de redução dos casos de dengue, as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti devem ser mantidasApesar da tendência de redução dos casos de dengue, as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti devem ser mantidas

Nos primeiros sete meses do ano, a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) atingiu a marca de quase 14 mil casos confirmados de dengue. No entanto, a partir de agora, a tendência é que pare de aumentar o número de casos consideravelmente, conforme a médica infectologista Carmelinda Lobato, que atua em Ipatinga.

Com base nos dados do Painel Arbovirose da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a RMVA já registrou, neste ano, 13.905 casos confirmados de dengue. Desse total, 9.791 são de Ipatinga, 885 de Coronel Fabriciano, 1.848 de Timóteo e 1.381 em Santana do Paraíso.

Já na macrorregião do Vale do Aço, que é composta por 35 municípios, foram registrados ao longo deste ano 17.018 casos confirmados, com dois óbitos confirmados (um Ipatinga e um em Caratinga) e três em investigação. No Estado de Minas Gerais, são 250.604 casos confirmados de dengue, 159 óbitos e 105 óbitos em investigação.

Redução
Conforme a infectologista Carmelinda Lobato, durante os meses de março, abril e maio, houve um aumento espantoso do número de casos de dengue, porém, no momento está diminuindo a frequência de novos casos na RMVA. “Tivemos muitas internações de pacientes graves por causa de arboviroses. Agora, à medida que o inverno foi se firmando, os casos estão recuando, porém, ainda se observa que alguns pacientes estão necessitando de internação. Desse modo, a população precisa ficar mais atenta”, afirmou.

Sintomas
A infectologista relatou que se o paciente apresentar sintomas como febre, dor no corpo e dor de cabeça, deve procurar uma assistência médica ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua casa. “É preciso ir para unidades de emergências apenas quando apresentar algum sinal de alarme, como vômito, dor forte na barriga e tontura”, pontuou.

Medidas de prevenção
Carmelinda Lobato também ressaltou que apesar da tendência de redução dos casos de dengue nessa época do ano, as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti (transmissor da doença) devem ser mantidas pela população. “É muito importante ainda trabalharmos na prevenção e controle do foco do mosquito Aedes, além do uso de repelente, que é fundamental. Os casos vão continuar recuando, mas é importante também que os profissionais de saúde continuem atentos para a chegada de casos de arboviroses que precisem de internação”, alertou.

Divulgado novo levantamento do nível de infestação do Aedes aegypti



A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou, na quinta-feira (20), os resultados do segundo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA) de 2023. A pesquisa, realizada junto aos municípios mineiros entre 15 de maio e 2 de junho, é parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor dos vírus causadores da dengue, chikungunya e zika.

De acordo com os dados enviados à SES-MG por 817 municípios, 380 (46,5%) deles apresentaram o Índice de Infestação Predial pelo Aedes (IIP) igual ou menor que 0,9 e, por isso, receberam a classificação satisfatória, indicando que eles estão em situação de baixo risco de transmissão de arboviroses. Contudo, ainda havia 373 (45,7%) municípios em situação de alerta e 64 (7,8%) permaneciam em situação de maior risco (IIP maior que 4,0) para a transmissão das doenças no período investigado.

O IIP indica o percentual de imóveis que apresentaram recipientes infestados por larvas de Aedes, em relação ao total de imóveis que foram vistoriados pelos agentes de combate a endemias (ACE).

Recipientes
Em maio deste ano, a maioria (28,4%) dos recipientes infestados pelo Aedes em Minas Gerais foram os depósitos móveis (vasos ou frascos, pratos, bebedouros, materiais em depósitos de construção etc.), seguidos dos depósitos passíveis de remoção/proteção, como lixo, sucata e entulho (19,5%), e dos depósitos utilizados no armazenamento de água para consumo humano ao nível do solo (16,2%), como tonel, tambor, barril, filtro etc. É importante ressaltar que o perfil dos recipientes mais infestados em maio é muito semelhante ao encontrado no levantamento realizado em janeiro de 2023.
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

23 de julho, 2023 | 17:12

“? preciso atualizar, também, os dados sobre chikungunya e zica, cujas sequelas são muito mais graves e duradouras. No caso da zica, e a provável microcefalia, a sequela é para a vida toda do filho da Mãe infectada.”

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