09 de julho, de 2023 | 09:00

Grupo Escoteiro Tapajós, de Coronel Fabriciano, completa 60 anos de fundação

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Os escoteiros tem atividades em meio à natureza, como a prática de acampamentos Os escoteiros tem atividades em meio à natureza, como a prática de acampamentos

O movimento escotista atua como uma ação educativa para a formação do caráter de crianças e jovens, com práticas em meio à natureza e o desenvolvimento de habilidades para o desenvolvimento social. No Vale do Aço Coronel Fabriciano é uma das cidades que mantêm a tradição do escotismo e abriga o Grupo Escoteiro Tapajós, que neste ano completa 60 anos de fundação.

O 27º Grupo Escoteiro Tapajós foi fundado em dezembro de 1963, no município de Coronel Fabriciano. A sede está instalada na rua Amazonas, número 141/B, bairro dos professores. Atualmente, 50 jovens participam do grupo e 30 adultos voluntários ajudam nas reuniões e atividades.

O diretor presidente, Ronaldo Felisberto de Barros, conta que o grupo teve orientação espiritual do saudoso bispo Dom Lélis Lara, cujo legado perdura mesmo após seu falecimento. “Sua liderança e inspiração serviram como guia para vários jovens escoteiros, transmitindo-lhes valores de respeito, solidariedade e responsabilidade social”, relembra.

Trajetória
O presidente lembra ainda os desafios enfrentados pelo grupo para encontrar um local para encontros. “Mas desde 1991, tivemos a possibilidade de conquistar uma sede própria no bairro dos Professores, em Fabriciano. Essa conquista representa não apenas um marco físico, mas também simboliza o esforço coletivo e o compromisso incansável dos membros do grupo em fornecer um ambiente adequado para a formação dos jovens”, destaca.

Os escoteiros são divididos em grupos etários, geralmente da seguinte forma: Lobinho (5 a 10 anos), Escoteiro (11 a 14 anos), Sênior (15 a 18 anos) e Pioneiro (18 a 21 anos), e todos são supervisionados por uma “chefia adulta”. “E claro, o apoio valioso dos pais atuantes, como as famílias Nogueira, os Giacomin, os Castro Costa, os Pinheiro e os Jacarandá, apenas para citar alguns exemplos. Essa diversidade de participantes contribui para uma troca de experiências, o aprendizado mútuo e o fortalecimento do espírito comunitário”, completa Ronaldo de Barros.

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Ações
O diretor presidente também conta que o grupo Tapajós tem o apoio da mantenedora: Associação Tapajós. E juntas, as duas instituições desenvolvem uma série de ações sociais e ambientais. Entre elas, campanhas do agasalho e do quilo, apoio ao asilo municipal e iniciativas de educação ambiental voltadas à proteção e recuperação de nascentes, entre outras.

“Essas ações não apenas impactam positivamente a comunidade local, mas também despertam nos jovens escoteiros a consciência de responsabilidade social e ambiental, incentivando-os a se tornarem cidadãos comprometidos e conscientes de seu papel na construção de um futuro sustentável”, ressalta.

Participação
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Atualmente 50 jovens participam do grupo de Coronel Fabriciano com o apoio de 30 adultos voluntáriosAtualmente 50 jovens participam do grupo de Coronel Fabriciano com o apoio de 30 adultos voluntários

Para se tornar um escoteiro, a criança precisa ter idade mínima de seis ou cinco anos, ser alfabetizada ou estar matriculada na escola. Os encontros são realizados com reuniões na sede, ações sociais na cidade com arrecadação de alimentos, agasalhos e outros. E também com atividades no campo, em meio à natureza, como a prática de acampamentos.

Questionado sobre como atraem a atenção jovens, numa era de intenso uso de telas, o presidente do grupo diz que são utilizados jogos e atividades do método dos escoteiros para alcançar os objetivos educacionais. “Assim as atividades em contato com a natureza propiciam essa vida direto sem interfaces digitais, pois mostramos a técnica (conhecimento) e ajudamos na habilidade e executamos a ação, isso faz com que o jovem adquira as competências desejadas com tal objetivo, seja ele de aspectos físicos, sociais, intelectuais, afetivos, espirituais ou de caráter”, argumenta.

Ensinamentos
O vice-presidente do grupo Tapajós, Robson Monteiro Guerra, relata os principais ensinamentos repassados aos escoteiros. “Repassamos lições de lealdade, fraternidade, compromisso consigo mesmo e em especial ao próximo. E que se tornando um cidadão mais atuante será capaz de lutar por um mundo melhor”, concluí.

Origem
O Escotismo é um movimento educacional de jovens, sem vínculo a partidos políticos, voluntário, que conta com a colaboração de adultos e valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, etnias e credos, conforme seus princípios e o método escoteiro. Sua criação tem origem nas ideias do inglês Robert Baden-Powell, em 1907, com a organização de um acampamento para jovens, ensinando conceitos de primeiros socorros, observação, segurança e orientação aos jovens. A prática foi então adotada pelos Escoteiros do Brasil.
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Comentários

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Tio Toninho

09 de julho, 2023 | 09:26

“Meu tio foi um dos fundadores. Delegado Antônio Carlos foi enterrado com a roupa dos escoteiros”

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