11 de junho, de 2023 | 17:59
Parada LGBT une luta por políticas e festa na avenida Paulista
Brasileiros são muitos e merecem proteção do Estado, diz ministro
Rovena Rosa/Agência Brasil
19 trios elétricos desfilam no tradicional trajeto da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, no Centro da capital
(Daniel Mello Repórter da Agência Brasil)
19 trios elétricos desfilam no tradicional trajeto da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, no Centro da capitalA avenida Paulista, na cidade de São Paulo, está tomada pelo público da 27ª Parada do Orgulho LGBT desde a manhã deste domingo (11). Algumas pessoas chegaram enroladas na bandeira do arco-íris e outras fantasiadas, enquanto as tradicionais drag queens apostavam em visuais mais chamativos para a festa. Na programação dos trios elétricos, que descem a rua da Consolação em direção ao centro da cidade, apresentam-se artistas como Pabllo Vittar, Daniela Mercury e Mc Soffia.
Na edição deste ano, a parada tem como foco a luta para que as políticas públicas englobem a comunidade LGBTQIA+. A maior parte dos seus planos, programas, projetos, serviços e benefícios são disfarçadamente direcionados às famílias e indivíduos cisgêneros e heterossexuais. Essas distorções ficam evidenciadas quando procuramos fazer parte desses programas”, diz o manifesto deste ano.
Celebrar a união
Rovena Rosa/Agência Brasil
Parada do Orgulho LGBT+ celebra a união, diz o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, que desfilou no primeiro dos carros de som, disse que a parada busca unir a sociedade brasileira e garantir direitos a todas as pessoas. Essa é uma parada que, ao contrário que muitos dizem, não é celebração da divisão, é a celebração da união. É para mostrar que brasileiros são muitos e diversos, e pertencem ao nosso país e merecem a proteção do Estado brasileiro”, enfatizou.
Parada do Orgulho LGBT+ celebra a união, diz o ministro dos Direitos Humanos, Silvio AlmeidaA secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, defendeu que o governo federal esteja junto com essa população comprometendo-se a construir as políticas sociais que ajudam a mudar essa realidade”. A parada é o momento em que vamos às ruas para lutar contra uma narrativa que nos mata, que diz que nós temos que ter vergonha de ser quem somos. Por isso, é importante a narrativa do orgulho, nós temos que ter orgulho de ser quem somos”, afirmou.
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