02 de junho, de 2023 | 09:55

Jovem denuncia homem por importunação sexual em clínica

Arquivo/Diário do Aço
A denúncia será investigada pela equipe da Delegacia de Mulheres de IpatingaA denúncia será investigada pela equipe da Delegacia de Mulheres de Ipatinga
Com atualização de dados às 16h
Um homem de 51 anos, que atua em uma clínica localizada no bairro Canaã, em Ipatinga, foi acusado de importunação sexual. A vítima, uma jovem de 24 anos, alegou que o homem estaria esfregando o pênis nela durante os procedimentos do tratamento que ela realizava no estabelecimento. Inicialmente foi divulgado se trata de um fisioterapeuta, mas profissionais negam que o denunciado tenha registro no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (Crefito-4 MG).

A jovem relatou aos policiais que sofreu um acidente e necessitou fazer fisioterapia, quando procurou realizar as sessões do tratamento em uma clínica localizada no Canaã. Terça-feira (30) ela conta que teve uma consulta por volta de 17h30 e, ao fim das atividades, o acusado levou a jovem para uma sala com objetivo de realizar uma massagem final com um aparelho.

Ao realizar tal massagem, ele colocou o braço da vítima para traz e começou a passar o aparelho em todo o braço. Segundo a jovem, ele passou o equipamento em sua mão, mas em um certo momento sentiu que a textura do objeto era diferente.

Ela disse que a posição na qual se encontrava, não lhe permitia olhar para trás e ver o que estava lhe tocando. A jovem relata que ficou com essa impressão estranha. Ocorre que, na quinta-feira (1), ela voltou à clínica para nova sessão de fisioterapia.

Como na primeira vez, ao fim da atividade, a jovem foi encaminhada à sala pelo suposto profissional. Ele fechou a porta e colocou o braço da vítima, na mesma posição anterior, e começou a passar o tal aparelho com objetivo de massagear o membro superior, que precisava do procedimento.

Vítima viu o homem com as calças abaixadas

A vítima voltou a sentir que a textura do objeto mudou repentinamente durante o procedimento. Desta vez ela conseguiu se virar e alega que flagrou o instrutor com a calca abaixada e seu pênis para fora. A jovem mulher então descobriu que o profissional tinha passado o órgão sexual no seu braço e não o equipamento de massagem.

A jovem relatou que passou a gritar e saiu para a rua pedindo ajuda. Em seguida foi para a residência dela, onde contou sobre o ocorrido e acionou a Polícia Militar. Acompanhada de familiares, ela voltou à clínica, mas o estabelecimento já se encontrava fechado. A mãe da vítima, que acompanhava a filha, disse aos policiais que ela conhece o fisioterapeuta, pois também é cliente no mesmo estabelecimento.

O acusado da importunação sexual seria residente no bairro Canaãzinho, próximo à praça central, mas os policiais não conseguiram localizar a casa dele. O caso foi registrado pela PM e encaminhado para ser investigado pelos policiais civis da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Ipatinga.

Crefito

Na tarde desta sexta-feira, um profissional membro do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (Crefito 4) entrou em contato com a redação do Diário do Aço para informar que não foi encontrado o registro do denunciado, no cadastro dos profissionais da fisioterapia. A autarquia também foi procurada pela redação e, em resposta, enviou a seguinte nota oficial:

Após checagem do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4 MG) em seu banco de dados, esta autarquia verificou que o acusado não possui a formação e registro como fisioterapeuta.

O Crefito-4 MG se mantém firme na sua principal atribuição, que é a de fiscalizar o exercício profissional de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, exercendo o controle ético-social entre a classe. Por fim, este Conselho informa que já iniciou o procedimento para apurar se o acusado atuava como fisioterapeuta (mesmo que ilegalmente), e dar prosseguimento aos encaminhamentos pertinentes.
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Comentários

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Motoboy Sincero

02 de junho, 2023 | 18:19

“Infelizmente são casos que se repetem no Brasil inteiro.
As mulheres que se sentirem desconfortável com algum exame deveria levar um acompanhante com ela.
Ou exigir a presença de uma enfermeira junto com ela na sala de exames.”

Marcelo

02 de junho, 2023 | 13:26

“isto e um lixo humano”

Jones

02 de junho, 2023 | 13:11

“Neste ano de 2023, durante a realização de exame por imagem, em unidade do serviço médico municipal, um técnico esfregou o órgão sexual em uma mulher com pouca instrução e nenhuma condição financeira para bancar a cirurgia que, por mais de 4 anos, aguardava a liberação de retirada de miomas no útero.

O abusador, que provavelmente repete a prática lasciva, não tomou conhecimento que, o assédio foi imediatamente revelado ao marido e ao filho adulto que, por muito pouco, não fizeram justiça com as próprias mãos.

Além de sofrer a execrável importunação sexual, a vítima teve que lutar para contornar a ira da família que queria, de forma pedagógica, castrar o folgado garanhão.”

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