
30 de maio, de 2023 | 15:58
Operação Mamon cumpre mandados contra rede criminosa suspeita de movimentar mais de R$ 6 bilhões
Igreja e rádio de Vespasiano são investigadas sob suspeita de movimentar bilhões em lavagem de dinheiro
Divulgação MPMG
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, sequestro de veículos e valores em conta bancária (R$ 170 milhões) em MG, SP, TO, AL e AP

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), composto pelo Ministério Público de Minas Gerais e polícias Civil e Militar deflagram na manhã desta terça-feira (30) a Operação Mamon, que identificou uma rede de lavagem de dinheiro ilícito oriundo de várias modalidades criminosas com a utilização de diversas empresas fantasmas, dentre elas uma rádio e uma igreja evangélica, essas duas, localizadas na cidade de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A primeira fase da operação ocorre ainda em outros quatro estados. O MPMG não divulgou os nomes.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além do sequestro de veículos e valores em conta bancária, no montante de R$ 170 milhões.
A Operação Mamon é uma investigação desencadeada pelo MPMG, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e pela Polícia Civil de Minas Gerais, que identificou uma grande rede de lavagem de capitais ilícitos oriundos de várias modalidades criminosas com a utilização de diversas empresas fantasmas, dentre elas uma rádio e uma igreja evangélica”, resume a nota divulgada pelo MP.
Conforme as investigações, tal rede criminosa movimentou, em valores suspeitos, mais de R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos.
A operação contou com a participação de um delegado de polícia, um promotor de Justiça do Gaeco de Belo Horizonte, além de promotores de Justiça e 41 policiais civis e militares dos Gaecos dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Tocantis, Alagoas e Amapá.
Nome
Mamon é um termo de origem aramaica que significava, inicialmente, dinheiro, mas passou a representar também uma divindade síria ligada à riqueza. Posteriormente, essa divindade foi lida pelos cristãos como um demônio que personificava o pecado capital da avareza e seria um dos sete príncipes do inferno.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Gildázio Garcia Vitor
31 de maio, 2023 | 12:06Sr. José Newton, a culpa não é nossa. O problema nasceu lá em 1517, quando Martinho Lutero brigou com a sua- a dele- Igreja Católica devido aos erros e desmandos praticados por ela. Portanto, os discursos, que não têm fechado com a prática, é de 526 anos.
Sugestão de leitura: "Os Demônios Descem do Norte", de Delcio Monteiro de Lima.”
Jose Newton
31 de maio, 2023 | 07:30Não custa nada NÃO GENERALIZAREM. Em todos seguimentos, em todas instituições, religiosas, políticas,
esportiva tem bandios, criminosos e corruptos. Não é por que descobriram atos de corrupção praticada por um
membro de uma igreja, vamos acusar ou condenar todas as igrejas, de todas as denominações, de todas as
cidades, todos os fiéis de serem também bandidos. Sejamos prudentes e aprendamos a separar o joio do trigo.”
Gildázio Garcia Vitor
30 de maio, 2023 | 18:00Mais uma igreja evangélica! Excelente a explicação sobre o nome da operação. No meu lugar, um buraco chamado Orizânia, entre Manhuaçu e Carangola, na nossa Zona da Mata, as pessoas de antigamente, mais do que eu, denominavam dinheiro, também, como Mamona, mas era apenas o fruto da Mamoneira, a Ricinus communis.”
Filósofo de Esquina
30 de maio, 2023 | 17:58Em tudo q é ilícito, criminoso e fraudulento tem sempre uma igreja ou um pastor envolvido...ontem mesmo pegaram um avião de uma igreja famosa entupido de drogas...aqui na região já teve casos célebres...pena que o povo tem memória curta e continua fiel esperando ter um lugar no Céu...”