
11 de maio, de 2023 | 18:00
Auxiliares de Serviços da Educação Básica do Estado cobram reajuste salarial
Leo Costa/Sindutemg
Houve uma caravana dos profissionais para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde foram concentradas as atividades e manifestação

Os Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASBs) das escolas estaduais estão em busca por um reajuste salarial, já que eles alegam que recebem menos que um salário mínimo. Essa categoria é a responsável pela merenda servida aos alunos, limpeza e outras atribuições dentro do ambiente escolar. Na quarta-feira (10), houve uma paralisação realizada por profissionais, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
A diretora do SindUTE, subsede Ipatinga, Isaura Azevedo Carvalho, informou ao Diário do Aço que a paralisação foi aderida em escolas estaduais da região. No Vale do Aço tivemos adesão em todas as escolas estaduais, sendo adesão total no estado em mais de 60% das unidades. Teve também uma caravana para Belo Horizonte, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde foram concentradas as atividades e manifestação”, disse.
Isaura Azevedo ainda afirmou que as aulas não foram suspensas na quarta-feira, mas devido à paralisação dos ASBs, a merenda e a limpeza das escolas ficaram comprometidas. Com isso, muitos alunos optaram em não frequentar a aula no dia”, contou.
Protesto
Conforme o Sind-UTE/MG, no período da tarde, os profissionais participaram de uma manifestação no pátio da ALMG, e depois saíram em protesto pelas ruas de Belo Horizonte. A categoria reclama do pagamento inferior ao mínimo vigente de R$ 1.320. O Sind-UTE/MG afirmou que, em Minas Gerais, o governo Zema paga atualmente a esses um salário de R$ 1.242,32.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, disse que o setor de ASBs é o mais explorado e agredido pelo governo do Estado. Levantamos a voz para denunciar essa vergonha e lutar para ela acabe. Estamos em defesa do reajuste de 14,95% do Piso Salarial de janeiro, conforme Portaria do Ministério da Educação e Cultura (MEC), e até agora não respeitado pelo governo de Minas”, afirmou.
Resposta
Em nota enviada ao Diário do Aço, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que acompanhou a adesão das escolas e servidores da rede estadual ao movimento de paralisação dos Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASBs), convocado pelo sindicato da categoria, na quarta-feira (105). O Governo de Minas reitera que tem mantido um diálogo franco e aberto com representantes sindicais e que os canais de comunicação continuarão abertos para que as demandas da categoria possam ser apresentadas e debatidas”, pontuou.
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Tião Aranha
12 de maio, 2023 | 09:45Toda greve é mvto político, logo, toda greve é política. Dilma, passou por lá duas vezes; Lula, agora 3, foi eleito pela sua terceira vez. Tão usando do professorado pra fazer fazer carreira política. Aprovaram no governo do PT um piso nacional sem saber se é de 24 horas ou 40 horas trabalhadas - deixando um vazio danado exposto pros governadores pagar ou não pagarem o piso. Nem corta verbas gerais dos estados que não pagam devidamente . Professor não é tratado como profissional. Em Brasília, não acha nem um deputado pra dar uma pernada a favor dos professores. Os enfermeiros já conseguiram o famigerado piso, só depois de muita luta. Ainda tem que ver pra crer, só depois que o dinheiro sair. Somos todos pobres, miseráveis e incompetentes. O bolo da nação continua sendo dividido com meia dúzia de espertalhões. Se eleição fosse tão correta não precisaria renova-la a cada quatro anos. Que nem fralda de bebê que precisa estar sempre trocando devido as cagadas. Política no Brasil, infelizmente, nunca foi levada a sério. Risos.”
Glaucia
11 de maio, 2023 | 20:36Tem mexer no bolso dos discentes pq em sua maioria,ajudaram a eleger esse desgoverno de MG. A fala dele é ridícula e contraditória pois: o ele disse q servidores públicos q iniciam a carreira com 1salário mínimo, ñ pode se aposentar com o dobro do valor. Mas ele(Romeiro Zema) pode articular e aumentar o próprio salário em 300, 400%. Hipócrisia”
Geraldo Paulo Pereira da Silva
11 de maio, 2023 | 19:58Em 2010, o professor ensino fundamental e médio ganhava 750 reais mês, as asbs,merendeiras,faxineiras,etc, ganhava 350 reais.
Foram 3 meses de greve, para Anastasia entender q os professores não aceitaria mais serem escravos,
Aí,vei o subsídio, de 1200 reais.
Melhorou de lá para cá.
Agora são as merendeiras que não aceitarão mais essa escravidão, ganhar menos que 1 salário mínimo...lutemos!”