26 de abril, de 2023 | 17:35

HMC integra estudo em parceria com o Ministério da Saúde

Divulgação
Estudo é sobre a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis na maternidadeEstudo é sobre a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis na maternidade

O Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga, foi selecionado para participar do estudo de “Prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) na maternidade” (PRISMA). O projeto de pesquisa, desenvolvido pelo Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre) em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI/SUS), objetiva estimar a prevalência e os fatores associados à infecção por HTLV (Vírus Linfotrópico de Células T Humanas) e outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) em parturientes de todo o Brasil. A informação foi divulgada pela assessoria de comunicação do da Fundação São Francisco Xavier (FSFX).

O desenvolvimento do estudo PRISMA é feito em âmbito nacional, por meio do mesmo protocolo, ocorrendo de forma simultânea em diversos centros de pesquisa do país. A coleta de dados compreende uma entrevista e coleta de material biológico para exames de HIV, Sífilis, HTLV e Hepatites B e C.

A pesquisa no HMC vai incluir parturientes de 16 a 49 anos de idade. Estima-se a participação de 400 parturientes, em um período de até seis meses. O recrutamento e a participação ocorrem de forma voluntária. Como parte do processo de treinamento no protocolo da pesquisa, a equipe do Núcleo de Ensino, Pesquisa, Extensão o e Inovação (NEPEI) da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), juntamente do pesquisador principal local, Dr. Renilton Aires Lima, da maternidade do Hospital Márcio Cunha receberam a visita de uma equipe de treinamento do Hospital Moinhos de Vento. A pesquisa está prevista para iniciar no mês de maio deste ano.

Alessandra Bastos Borges, analista de Ensino e Pesquisa da FSFX, destaca o caráter transdisciplinar do projeto. “Os resultados esperados têm potencial de causar grande impacto nas políticas públicas e na ciência, na medida em que trarão dados e respostas inéditas de epidemiologia e fatores associados. Também pode contribuir para a inclusão desses exames durante o pré-natal pelo SUS. Assim, será possível definir medidas para prevenir e controlar a disseminação dessas infecções”, explica.
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