
09 de fevereiro, de 2023 | 07:40
Bombeiro orienta sobre riscos de acidentes com animais peçonhentos
O período chuvoso e quente faz ampliar a possibilidade de acidentes com animais peçonhentos. Isso porque os bichos procuram locais para se abrigar, como varandas e jardins, onde há seres humanos. O cabo do 11º Batalhão de Bombeiros Militar de Ipatinga, Thiago Del Júnior, alerta quanto aos cuidados possíveis.
Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) registram, desde 2018, que o número total de acidentes por animais peçonhentos ultrapassa 243 mil casos, com média de 48.750 notificações por ano. Entre 2018 e 2022, foram registrados 336 óbitos no estado, envolvendo os diversos tipos animais peçonhentos da fauna local, dos quais 66 ocorreram em 2022.
Os principais animais relacionados aos óbitos ocorridos nesse período são escorpiões (177 casos); serpentes, como jararaca, urutu-cruzeiro, cascavel, coral verdadeira, responsáveis por 71 óbitos; e abelhas (56 casos).
Os soros indicados para o tratamento dos acidentes por animais peçonhentos são específicos para cada tipo de animal causador do acidente. Porém, para alguns acidentes, como aqueles causados por abelhas, lacraias, vespas e outros animais, ainda não existe soro. O veneno de animais peçonhentos pode causar, por exemplo, reações como vermelhidão, irritação local, bolhas e coceira.
Os acidentes são mais frequentes durante o período chuvoso e quente. Eles ocorrem com cobras, escorpiões, aranhas, lagartas, lacraias, abelhas e vespas. Dependendo do tipo do animal e do tempo para atendimento médico adequado, alguns casos podem levar à morte.
Orientação
Thiago Del Júnior lembra que todo animal silvestre encontrado em residências pode ter sua captura solicitada via 193 ou pessoalmente, em um quartel, onde será direcionado à sala de operações. Já houve situações de a pessoa mesmo capturar o bicho numa caixa, depois de identificar que não havia risco. Quando isso não for possível, basta solicitar a ida dos bombeiros. É muito comum na região que as pessoas encontrem gambás, mas também cobras e escorpiões”, pontua.
Ele explica que cobras e escorpiões procuram locais frescos para se abrigar. Então, se o morador tem uma área e acumula objetos, provavelmente esses animais poderão se esconder ali, seja sob telhas, sacos ou materiais diversos. Os animais costumam permanecer em locais onde provavelmente encontrarão abrigo e alimento”, acrescenta.
Atendimento
No caso de a pessoas ser mordida por um animal peçonhento, pode ligar tanto para os bombeiros quanto para o SAMU. A diferença é que o SAMU inicia o atendimento no local, os bombeiros estabilizam e levam essa pessoa a um hospital”, diferencia.
A orientação do bombeiro é que as pessoas tenham cuidado. Locais limpos são menos propícios a abrigar animais. Mantenha o ambiente limpo, arejado, sem acúmulos de objetos. Oriente as crianças a não pegar bichos de espécie nenhuma, porque elas não têm maldade e podem se ferir na ausência de um adulto”, conclui.
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Salame
10 de fevereiro, 2023 | 13:11Bombeiro confundiu Gato Bengal com Onça, quer falar de risco de animal domestico. Bombeiro é biólogo agora ?”
Canhotinho
10 de fevereiro, 2023 | 12:30O Bombeiro sempre acordando como o Sol da seis, muito cedinho.”
Canhotinho
10 de fevereiro, 2023 | 12:29Parabéns aos Bombeiros, sempre atuando em bem da população mineira”
Rabbit Designer
09 de fevereiro, 2023 | 09:35Cada vez mais as pessoas invadem as áreas rurais com suas chácaras, sítios, pousadas, clubes e condomínios...sem falar dos esportes tipo montain bike q cresceu muito na região... já qse não há espaço para a fauna. Deveria ser os animais silvestres q solicitassem a retirada dos humanos invasores...rs...”