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08 de fevereiro, de 2023 | 14:28

Bombeiros de Minas vão ajudar nas buscas após terremoto na Turquia e na Síria

Militares do estado vão se juntar a equipes de São Paulo e do Espírito Santo em comitiva coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação; mais de 11 mil pessoas morreram nos dois países

CBMMG / Arquivo
A equipe está se preparando para a viagem, separando equipamentos, bem como afiando as técnicas para atuar da melhor forma possível na ajuda as vítimasA equipe está se preparando para a viagem, separando equipamentos, bem como afiando as técnicas para atuar da melhor forma possível na ajuda as vítimas

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) vai integrar uma comitiva brasileira que vai participar das buscas e resgates de vítimas do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na última segunda-feira (6/2). Nesta quarta (8/2), o número de mortos já passa de 11 mil.

Os bombeiros de Minas Gerais, acionados via Itamaraty, se juntam a equipes de militares dos estados de São Paulo e do Espírito Santo em um trabalho conjunto sob a coordenação da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores.

A princípio, seis militares do CBMMG, que integram o Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad), participam da missão. A equipe está se preparando para a viagem, separando equipamentos, bem como afiando as técnicas para atuar da melhor forma possível na ajuda as vítimas.

A corporação segue como referência nesse tipo de atendimento e conta com a expertise de especialistas que atuaram em grandes ocorrências internacionais, como em Moçambique e no Haiti, também devastados por desastres naturais.

A equipe mineira será chefiada pelo major Heitor Mendonça e atuará junto aos outros militares brasileiros em ações de gestão em desastres, aplicando o conhecimento de busca em escombros, podendo também contribuir nas atividades de planejamento e inteligência, mapeamento estratégico, georreferenciamento, busca aérea, distribuição de alimentos, desobstrução de vias, dentre outras missões características deste tipo de evento.

Equipamentos

Devido às características da tragédia, os militares avaliam a possibilidade de encontrar pessoas com vida, por isso irão munidos de equipamentos autossuficientes de iluminação, equipamentos alimentados por baterias, martelo rompedor, entre outras ferramentas específicas para as buscas.

De acordo com o major Heitor, o terremoto gera a possibilidade de espaços isolados, os chamados “bolsões”, que permitem que haja sobrevivência por mais tempo. Exatamente por isso, eles correm contra o tempo para que consigam embarcar o quanto antes para ajudar a encontrar pessoas com vida.

Deslocamento

As tratativas estão em andamento em Brasília para definir em qual dos dois países a comitiva brasileira vai desembarcar. Os militares mineiros já estão em São Paulo e, na sequência, embarcam para um dos países atingidos, em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).
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