04 de fevereiro, de 2023 | 13:00

Família faz campanha para custear traslado de corpo de paraisense que morreu nos EUA

Álbum Pessoal
Diva Pereira lutava contra o câncer há 14 anos Diva Pereira lutava contra o câncer há 14 anos
(Stéphanie Lisboa - Repórter do Diário do Aço)
Os filhos, amigos e parentes de Diva Pereira, que tinha 51 anos, estão mobilizados e empenhados para trazer o corpo dela para o Brasil. A paraisense, que vivia na cidade de Hartford, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos, há seis meses, faleceu dia 31/1, vítima do câncer. Para realizar o último desejo da mineira, que era ser enterrada em sua terra natal, foi criada uma campanha para custear o traslado do corpo para o Brasil.

As despesas funerárias são consideradas altas e a família tem o desafio de arrecadar, até o dia 7 de fevereiro (próxima terça-feira), 15 mil dólares, valor que convertido para o real passa de R$ 77 mil. “Esse valor será usado para todo o serviço funerário aqui até o Brasil”, explicou a filha, Jaine Pereira Ribeiro, de 29 anos. Até esta sexta-feira (3), metade do valor havia sido alcançado. “Já conseguimos 7.500 em dólares”, informou.

Estados Unidos
A mulher de Santana do Paraíso foi para os Estados Unidos rever duas filhas: Jaine, que já está no país norte-americano há três anos, e Jaisse Pereira Ribeiro, de 26 anos, que vive no país há dois anos. “Ela tinha o sonho de rever minha irmã e eu e, por isso, veio para os Estados Unidos. Apesar de conseguir o tratamento em um dos melhores hospitais do mundo, era hora dela partir e, no dia 31 de janeiro, foi para os braços de Deus”.

Desde o falecimento da mãe, a família iniciou a campanha. A previsão é de que o corpo chegue ao Brasil entre os dias 11 e 15 de fevereiro. “O velório e o enterro serão em Santana Paraíso”, contou a filha.

Diva
Diva Pereira era de Santana do Paraíso, mas viveu os últimos dez anos em Coronel Fabriciano. A cozinheira deixou três filhos: Jaine, Jaisse e Jadson Pereira Ribeiro, de 31 anos, que mora em Ipatinga. Segundo Jaine, sua mãe era conhecida pela alegria e sorriso, marca registrada dela.

“Falar da minha mãe é muito fácil. Uma pessoa muito feliz e sorridente, apesar de 14 anos lutando contra o câncer, o sorriso dela era sua marca registrada. Era conhecida por todos pelo coração tão grande, a bondade e o amor por todos”, descreveu. Nem mesmo a doença fez com que ela se abatesse. “Ela passou seus últimos momentos cantando e sorrindo com muita alegria, como se não sentisse dor e nem sofrimento”, lembrou emocionada Jaine.

Como ajudar com doações?
No Brasil as doações têm sido recolhidas via Pix, por meio da chave: 035.223.436-97 (CPF), em nome de Maria Lucia da Silva. “Qualquer valor é bem-vindo”, declarou a filha. As contribuições podem ser feitas até a próxima terça-feira (7/2).

Jaine fez questão de pontuar o quanto as doações serão importantes para a família. Especialmente, para cumprir o último pedido da mãe: não ser enterrada em um país que não é o dela. Outro fator que tem contribuído para tamanha mobilização é saber que as pessoas mais próximas de Diva estão no Vale do Aço.

“A minha mamãe só tem eu e a minha irmã aqui, então toda a família e amigos estão muito tristes e querendo dar o último adeus a ela. É muito importante ela estar em uma terra que é dela e onde estão todos os amigos e a família dela”, destacou. A vinda do corpo para o Brasil também trará certo alívio ao outro filho da cozinheira, que também quer se despedir de sua mãe. “Ela tem um filho aí que está sofrendo muito”, concluiu.
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