12 de janeiro, de 2023 | 14:40

Coronel Fabriciano promove força-tarefa para concluir o Censo 2022

Tânia Rêgo/Agência Brasil
O questionário é rápido e é necessário que apenas uma pessoa da casa repasse as informaçõesO questionário é rápido e é necessário que apenas uma pessoa da casa repasse as informações

Para evitar a perda de recursos provenientes de repasses da União e Estado, que levam em conta o total da população da cidade, administração de Coronel Fabriciano volta a pedir que os moradores atendam os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e respondam ao questionário do Censo 2022.

Para acelerar o trabalho, o governo criou uma força-tarefa para concluir o Censo. Até o fim de janeiro, o trabalho dos recenseadores terá o reforço dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para voltar aos domicílios que ainda não responderam ao Censo. As visitas também serão realizadas à noite e aos sábados e domingos. O questionário é rápido e é necessário que apenas uma pessoa da casa repasse as informações. O município também disponibilizou o serviço de agendamento pelo telefone 3406-7335.

Coleta
O trabalho tem como foco os mais de 6 mil domicílios já visitados em que não foi possível coletar as informações dos moradores. Destes, em 234 os responsáveis estavam ausentes; 5,5 mil estavam vagos e em 1,2 mil os moradores recusaram responder o Censo 2022.

Fabriciano conta 50,5 mil endereços entre residenciais e comerciais, sendo 46 mil domicílios. A coleta de dados é feita apenas nos domicílios.

População “encolheu”?
Segundo o Censo 2010, último realizado, Fabriciano tinha uma população de 103.697 pessoas. Estimativas do IBGE apontaram que a cidade possui cerca de 110 mil habitantes em 2021. No Sistema Único de Saúde (SUS) do município constam 107 mil pessoas cadastradas, afirma o governo local.

Mas conforme o relatório prévio do Censo 2022/IBGE, publicado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em dezembro de 2022, a população “encolheu” para cerca de 96 mil. O motivo é o grande número de residências vagas e/ou em que o responsável não estava presente e ainda o volume de recusas em responder o questionário.

“Isso prejudica toda a população, já que é a partir destes dados que são traçadas políticas públicas em níveis municipal, estadual e federal e feitos os repasses de recursos. Só em janeiro, a partir da prévia que apontou redução da população, a cidade perdeu R$ 500 mil em recursos”, explica o secretário de Governança de Desenvolvimento, Daniel Papa.

Prejuízo para a cidade
Esta semana, durante uma live nas mídias sociais, o prefeito Marcos Vinicius voltou a pedir o apoio da população para concluir o Censo 2022 e evitar mais perda de receitas para o município.

Dentre eles, o Fundo de Participação de Municípios (FPM), que é revertido para ações, serviços e programas de Saúde, Educação e Assistência Social dentre outros.

“Apesar da ampla divulgação, ações de conscientização, tem gente que ainda não respondeu o Censo. Fabriciano pode cair de faixa populacional e perder até R$ 6 milhões por ano”, alertou o prefeito. “Por isso, decidimos reforçar as visitas, estender o horário e estamos, mais uma vez, pedindo o apoio de todos para concluir o Censo e levantar os dados reais do nosso município”, conclui.

O que diz a Legislação
De acordo com a Lei 5.534/1968, “toda pessoa natural ou jurídica de direito público ou de direito privado que esteja sob a jurisdição da lei brasileira é obrigada a prestar as informações solicitadas pela Fundação IBGE para a execução do Plano Nacional de Estatística”. Inclusive a Legislação prevê multa de 10x o valor do salário mínimo para quem insistir em não responder ao Censo 2022.

“A Legislação que rege a obrigatoriedade de se responder ao Censo também garante o sigilo das informações prestadas. Por isso, pedimos aos cidadãos que recebam bem o recenseador e respondam o questionário durante a visita, ajudando assim toda a cidade”, frisa o coordenador Regional do IBGE, Douglas Menezes.
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Comentários

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Irnac Valadares da Silva

25 de janeiro, 2023 | 10:03

“Coronel Fabrixiano 25 se janeiro de 2023

Prezados leitores,

Os recenseadores(a), j Vale do Aço não tem.o devido apoio necessário pararealuzar os trabalhos de recenseamento.

Portanto devido a falta de apoio e sensibilidade do ex-presidente Bolsonaro, que não foi nenhuma novidade.

A falta de apoio Não foi apenas com esta instituição, mas assim que ele tomou posse, tudo ficou muito avacalhado, sucareado e a desorganizar extrutural tomou conta, haja vista os serviços das Agências do INSS na Regioa do Colar Metropokitano do Vale entre outros

Att,
Irnac Valadares da Silva
3198983-7475.”

Marcelo

12 de janeiro, 2023 | 23:06

“Varios fatores ocorreram para que o Censo chegasse a esta situaçao.
Falta de mao de obra,falta de estrategia do IBGE na escolha do periodo a ser feito o Censo,escolheram ano de eleicao,pessimo salario pago aos recenseadores,atrasos nos pagamentos do recenseadores,a grande recusa de moradores mal informados sobre a importancia do Censo,moradores com medo de golpes por parte dos recenseadores,vale lembrar que todos vao a campo identificados com colete,bone,cracha funcional com numero de matricula,qr code e identidade civil,tudo a disposicao dos moradores para fazerem a identificacao do recenseador,falta de uma ampla divulgacao por parte das prefeituras,algumas cidades os recenseadores tem que pagar passagens de onibus do proprio bolso,com uma ajuda de custo de $60 mensais,pra estar na rua o dia inteiro no calor,na chuva,falta de banheiro,sem agua pra beber,sem lanche,e ainda suportando pessoas mal educadas,grossas,mal humoradas,batendo porta na cara,desligando o interfone na cara,alguns recenseadores trabalhando de forma errado,Houve caso de uma morada cuspir na recenseadora,caso divulgado aqui no DA.Com todas estas falhas e outras tantas nao tinha como dar certo.Agora estao no desespero,vindo pessoas de outras cidades pra correrem atras das pessoas faltantes que nao foram encontradas e recensea las.Talvez no proximo Censo o IBGE faça uma estrategia de trabalho que de certo,baseando em tantos erros neste de 2022.”

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