28 de dezembro, de 2022 | 14:20

Timóteo e Coronel Fabriciano estão entre cidades no programa de investimentos de R$8,1 bilhões da Copasa

Divulgação
Recursos de R$ 8,1 bilhões serão aplicados entre 2023 e 2027 para atender as metas de universalização do Novo Marco Legal do Saneamento Recursos de R$ 8,1 bilhões serão aplicados entre 2023 e 2027 para atender as metas de universalização do Novo Marco Legal do Saneamento

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) definiu o plano de investimentos para os próximos cinco anos. De 2023 a 2027, a Companhia terá como desafio aportar mais de R$ 8,1 bilhões para o avanço do saneamento básico em Minas Gerais. Entre as cidades que aparecem no plano estão Timóteo e Coronel Fabriciano, que necessitam de ampliação no tratamento de esgoto doméstico. A companhia divulgou que “os investimentos aprovados pelo Conselho de Administração, estão em consonância com o Plano de Negócios da empresa, seus compromissos contratuais, bem como para atendimento às metas de universalização propostas no Novo Marco do Saneamento”.

Para o diretor-presidente da Copasa, Guilherme Duarte de Faria, considerando que a Copasa é uma sociedade de economia mista, com controle majoritariamente estatal, segue todos os preceitos legais da Lei das Estatais, o que torna alguns procedimentos mais morosos quando comparados à iniciativa privada. “Temos buscado, observando estritamente a legislação em vigor, sermos mais ágeis, apesar do ambiente em que estamos inseridos”, observou o presidente. O valor aprovado a ser investido em 2023 soma R$ 1,59 bilhão.

Dentre os projetos em andamento pela Copasa destaca-se na região metropolitana de Belo Horizonte as obras em Igarapé, Sabará, Mateus Leme e Ribeirão das Neves. “No interior do Estado, Coronel Fabriciano e Timóteo, são exemplos de cidades com obras que, quando concluídas, elevarão os índices de cobertura de tratamento de esgotamento sanitários para índices superiores ao preconizados pelo Novo Marco para o ano de 2033 que é de 90%. Nesses municípios destacados a cobertura dos serviços de água já atende o índice da legislação que é de 99%”, divulga a companhia.

Capacidade de investimento

Em abril deste ano, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) corroborou a decisão da Arsae-MG que reitera a comprovação econômico-financeira da Copasa em atingir as metas do Novo Marco Legal do Saneamento até 2033.

No caso da Copasa, já em 2021, a Companhia atingiu a marca de 99,4% dos imóveis em sua área de atuação com acesso à água tratada no Estado de Minas Gerais - índice que supera a média nacional. Segundo dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) no relatório “Diagnóstico Temático - Serviços de Água e Esgoto”, cujo ano base foi 2020, o índice de abastecimento com redes públicas de água no país era de 84,1%.

Em relação à coleta e tratamento de esgoto, a Copasa também registrou números acima da média nacional. No caso da coleta, a companhia atingiu 90,5% dos imóveis em sua área de atuação. Desses, 79,45% foram tratados, resultando em 71,9% dos imóveis com esgoto tratado e coletado no Estado. Já os dados nacionais revelam que apenas 43,9% da população tinha acesso a esgoto coletado e tratado no Brasil em 2020 (dados do SNIS de 2020).

Nesse quesito, a meta estabelecida pelo Novo Marco do Saneamento é de que, até o ano de 2033, 90% dos brasileiros tenham acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto no país. Apesar de ainda não ter atingido a meta, a cobertura da Copasa é 28 pontos percentuais acima da média nacional e a companhia continua trabalhando em favor da ampliação do acesso a esse serviço em sua área de cobertura. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Copasa)
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