17 de dezembro, de 2022 | 09:45
Autor confesso da morte de diretor de escola se entrega à polícia
Reprodução
Pessoas que estavam no clube socorreram a vítima apagando o fogo, mas o atentado acabou em morte

O indivíduo de 24 anos que despejou gasolina, tocou foco e provocou a morte do diretor escolar Hudson Miguel de Vasconcelos, 48 anos, no distrito de São Simão do Rio Preto, em Simonésia, apresentou-se à Delegacia Regional de Polícia Civil de Manhuaçu, na madrugada deste sábado (17). Agora, ele ficará preso por força de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça sexta-feira.
No atentado, no fim da tarde do dia 9/12, logo depois do jogo da Seleção Brasileira na Copa do Catar, o diretor Hudson Miguel sofreu queimaduras graves em cerca de 90% do corpo. Ele estava na companhia de outras pessoas em um clube no distrito, quando chegou o acusado do crime, despejou gasolina e tacou fogo. As pessoas que estavam no clube socorreram a vítima, que foi levada para um hospital em Manhuaçu, mas morreu no dia seguinte, antes de ser transferida para o setor de queimados do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
Dois dias depois, policiais militares localizaram o acusado do crime escondido em uma residência no distrito de Dom Correia, em Manhuaçu. Aos policiais militares o detido confessou o crime. Sobre a motivação, disse que foi o fato de Hudson ter cuspido em seu rosto duas vezes, quando ele fez uma reclamação sobre o preço da cerveja que era vendida no bar do clube, que era presidido pela vítima. Ele confessou que saiu do bar, foi em casa, pegou um galão de gasolina, jogou o combustível na vítima e ateou fogo em seguida.
Entretanto, o indivíduo foi ouvido na delegacia e liberado no dia 12/12. O advogado Abraão Lopes, que atua na defesa do acusado, afirma que seu cliente foi capturado e, por não estar em estado de flagrante, foi ouvido e liberado pela autoridade policial. Nesta sexta-feira (16), foi decretada a prisão preventiva do meu cliente e, após tomar conhecimento, decidiu se entregar. Ressalto que foi uma decisão do rapaz voluntariamente se entregar à polícia e permanecer a disposição da Justiça sob custódia do Estado”, declarou.
Diante da colaboração do acusado e do seu comportamento nas investigações, o advogado informou que a defesa já impetrou um pedido de Habeas Corpus com intuito de que ele tenha sua liberdade constituída e possa responder ao processo em liberdade”. (Com informações de Jailton Pereira/Portal Caparaó)
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Zoio de Zoiar
18 de dezembro, 2022 | 12:55O que esperar de um código penal arcaico, que está em funcionamento no Brasil desde 1940, quando amarrava-se cachorro com linguiça. Infelizmente por mais que reclamamos dos poderes, a verdade que os mesmos só estão agindo conforme a legislação vigente. Que seja urgente a criação de um código penal no Brasil.”
Jose do Carmo Torres da Silva
17 de dezembro, 2022 | 16:54Ok. Então eu posso jogar gasolina sobre o corpo de uma pessoa. Esse meu ato pode ser visto por várias pessoas. Mesmo assim, posso ter minha prissão relaxada. Motivo... Não foi flagrante... KKKK... Permitir a mim, citar o Dr. Jorge Caldeira. Del. a PC Civil de Timóteo. O Cidadão está atualmente na condição de "recolhido". A Polícia Militar PRENDE. A POLÍCIA CIVIL elabora o BO e, o encaminha para a JUSTIÇA. Aí, A JUSTIÇA SOLTA. Confiar em quem??? Uma pessoa foi a óbito. Uma pesoa identificada. Meu Deus. Vamos discutir isso lá no instagram?@josedocarmotorresdasilva”