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08 de novembro, de 2022 | 06:00

Deu a lógica

Fernando Rocha

O Campeonato Brasileiro da Série B terminou no fim de semana e, desta vez, todos os chamados “grandes” conseguiram o acesso para disputar a elite do futebol nacional no próximo ano.

Os últimos a confirmar foram Vasco da Gama e Bahia, que se juntaram a Cruzeiro e Grêmio, já classificados com antecedência.

Nada que não possa piorar ainda mais, o nível técnico sofrível da Série B este ano deve ficar ainda pior em 2023, tendo em vista que os prováveis rebaixados, Cuiabá, Atlético-GO ou Ceará, juntamente com os que já caíram, Avaí e Juventude, são times médios ou pequenos.

A se lamentar o fato de Pernambuco não ter emplacado nenhum representante para disputar a Série A do ano que vem. O Sport ficou no meio do caminho e o Náutico acabou rebaixado à Série C, juntamente com CSA, Brusque e Operário/PR.

Show da torcida
Quem deu um show no Mineirão foi a torcida do Cruzeiro que mais uma vez lotou o estádio e bateu o próprio recorde de público na temporada: 61.291 pessoas pagaram ingresso e empurraram o time do início ao fim, proporcionando renda de quase R$ 2,8 milhões.

O time não jogou bem, esteve muito nervoso, errando muitos passes e dando oportunidades ao CSA, que fez o jogo da sua vida em busca da vitória para escapar do rebaixamento.

E quase conseguiu, pois esteve à frente do marcador até quase o fim do jogo, quando deu bobeira e tomou a virada, por 3 x 2, placar final para o Cruzeiro.

A Raposa encerra um ciclo de três anos na segunda divisão, desta vez, com uma campanha vitoriosa onde não só obteve o acesso com o pé nas costas, mas também o título de campeão com seis rodadas de antecedência.
E, para delírio de sua apaixonada torcida, recebeu a taça com direito a uma grande e merecida festa no “Gigante da Pampulha”.

FIM DE PAPO

O Atlético entrou em campo ontem para encarar o Botafogo, no Mineirão, tendo quase um time pendurado com dois cartões amarelos. Os zagueiros Jemerson e Nathan Silva, o lateral-direito Mariano, os volantes Allan, Otávio e Jair, além do meia Matias Zaracho estavam ameaçados de suspensão e, se confirmadas novas advertências no jogo, estarão impedidos de poder enfrentar nesta quinta-feira o Cuiabá, também no Mineirão.

Desde a Copa do Mundo na Rússia, a seleção brasileira jogou 50 partidas e 88 jogadores foram observados de perto pelo técnico Tite, nesses quatro anos de preparação para a edição deste ano, no Catar. Tite convocou alguns jogadores que o torcedor nem se lembra ou sabe quem são: Daniel Fuzato, Marcinho, Jorge, Samir, Claudinho ou Thiago Galhardo. Depois de tudo isso, Tite divulgou ontem a lista dos 26 atletas que irão representar o país no próximo Mundial daqui a alguns dias.

Faz bastante tempo que a seleção brasileira não empolga a torcida de norte a sul do país. Os “Pachecos” sumiram por uma série de motivos, desde o fato da maioria dos jogadores atuarem em clubes estrangeiros e perderem o vínculo com os fãs, além dos escândalos de corrupção recentes envolvendo ex-dirigentes da CBF. Agora, após uma eleição que dividiu o país ao meio, com a apropriação de sua camisa e suas cores por um dos lados, não acredito que o quadro atual de descrédito da seleção irá mudar.

Tite convocou 26 jogadores, um número maior que os habituais 23, por conta da pandemia e também das cinco substituições homologadas pela Fifa, que valerão também na Copa do Catar. Os convocados se apresentam daqui a uma semana para treinos na cidade italiana de Turim. A viagem para Doha, capital catariana, será no dia 19 próximo e a estreia acontece no dia 24 deste mês, às 16h, contra a Sérvia. Boa sorte para a seleção brasileira! (Fecha o pano!)
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