19 de outubro, de 2022 | 14:31

Estudantes promovem manifestação em Timóteo contra cortes na educação

A manifestação teve início em frente ao campus, com término na praça 1° de Maio

Divulgação
A manifestação teve início em frente ao campus do Cefet, com término na praça 1° de MaioA manifestação teve início em frente ao campus do Cefet, com término na praça 1° de Maio
 
Estudantes que integram o Grêmio Estudantil do Cefet-MG, Campus Timóteo, promoveram, na tarde desta terça-feira (18), uma manifestação em defesa da Educação. A iniciativa tem o objetivo de alertar a sociedade sobre o desmanche das políticas educacionais e a falta de apoio à ciência no país. A manifestação teve início em frente ao campus, com término na praça 1° de Maio.

O presidente do Grêmio, Diego Alves Teixeira, avalia a mobilização: “Obviamente não atingimos totalmente o nosso objetivo, estamos em luta pela educação desde sempre e não vamos parar por aqui. Penso que todos os estudantes que almejam uma educação gratuita de qualidade têm que apoiar esse tipo de movimento e se juntar a nós nas ruas. Mas consideramos um sucesso a manifestação de hoje, atingimos bastante pessoas e passamos nosso recado para a cidade”.

Antes da realização do protesto, a organização do protesto divulgou estar preocupada com o futuro da educação no país. “As universidades federais e os institutos terão todas as suas estruturas afetadas e a permanência dos estudantes é colocada em risco, o que representa um atraso e um desperdício do potencial deles, e que irá comprometer o futuro e o desenvolvimento do nosso país”, apontam.

Os cortes 
Às vésperas do primeiro turno das eleições, o governo federal publicou uma norma definindo novo contingenciamento no orçamento do Ministério da Educação. Desta vez, no percentual de 5,8%, resultando em uma redução na possibilidade de empenhar despesas das universidades no valor de R$ 328,5 milhões e de R$ 147 milhões para os colégios federais. 

Somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, o total retirado das federais é de R$ 763 milhões. Já as unidades de educação básica federais perderam mais de R$ 300 milhões. O decreto foi assinado no dia 1º de outubro pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Depois da péssima repercussão da medida, o governo federal reverteu o bloqueio que atingiria universidades e institutos federais. A informação foi divulgada na tarde do dia 7, pelo ministro da Educação, Victor Godoy, em suas mídias sociais. 

Por ora não há uma nova manifestação prevista, mas os estudantes deverão agendar “o quanto antes”, segundo Diego Teixeira.
 
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