04 de outubro, de 2022 | 19:00
Ipatinguense que sofreu acidente de trabalho aguarda por vaga no Hospital João XXIII, em BH
Luiz Fernando Correia, de 26 anos, foi eletrocutado quando estava medindo uma laje para um cliente
Arquivo pessoal
O jovem está à espera de uma vaga no hospital localizado na capital mineira, que é considerado referência no atendimento de queimaduras
O jovem está à espera de uma vaga no hospital localizado na capital mineira, que é considerado referência no atendimento de queimaduras Um jovem ipatinguense, de 26 anos, está à espera de uma vaga no Hospital João XXIII, localizado em Belo Horizonte. Luiz Fernando Correia, de 26 anos, morador do bairro Vila Celeste, sofreu um acidente de trabalho no dia 23 de agosto. Desde então, o rapaz está internado em um hospital de Ipatinga, sendo muito bem cuidado, mas, apesar disso, ele precisa ser transferido para a capital.
O acidente aconteceu no bairro Águas Claras, em Santana do Paraíso, em mais um dia comum de trabalho para Luiz Fernando. “Ele estava trabalhando, medindo laje para um cliente e encostou no fio de alta tensão”, contou a esposa do jovem, Stephanie Hellen Fernandes Silva Correia.
O trabalhador foi eletrocutado, sofreu alguns ferimentos pelo corpo e precisou ser hospitalizado. De acordo com a companheira de Luiz Fernando, o jovem teve 16% do corpo queimado por conta do choque. “Ele ficou por 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e agora já está no quarto, ele perdeu os movimentos das pernas e braços, mas com a fisioterapia já está recuperando os movimentos”, relatou.
Vaga no João XXIII
Luiz Fernando está recebendo um ótimo atendimento na unidade de saúde de Ipatinga, como relata a família, mas o ideal mesmo é que seja transferido para o Hospital João XXIII, considerado referência no atendimento de queimaduras. “O tratamento lá vai ser melhor por ser um hospital especializado e ter os recursos exatos e necessários para o tratamento dele”, esclareceu a esposa.
O jovem e a família esperam, ansiosos, pela tão almejada vaga. “Ele está aguardando uma vaga porque precisa fazer enxerto nas queimaduras que ele teve, que foram de terceiro grau, e no momento é a maior gravidade do quadro dele devido ao risco de infecção por essas queimaduras”, explicou Stephanie Hellen, que está casada com Luiz há cerca de oito meses.
A vaga, de acordo com ela, foi solicitada na segunda semana de internação dele, mas desde então ele ainda não a conseguiu. “O médico informou que ele está como o primeiro da fila, mas não sabemos o motivo da demora, temos que esperar liberar um leito lá pra conseguirmos ir com ele pra lá”.
Resposta Fhemig
A reportagem do Diário do Aço procurou a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela gestão do Hospital João XXIII, em relação ao caso de Luiz Fernando. Em nota, a Fundação Hospitalar informou que há um fluxo regulatório para a entrada de pacientes provenientes de outros municípios nas unidades hospitalares.
“Esse fluxo é gerido pelas centrais de regulação estadual e municipais, em que os médicos reguladores priorizam a necessidade de transferência conforme a gravidade do caso. O recebimento desses pacientes está vinculado à disponibilidade de vagas”, afirmou.
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Celio Cunha
04 de outubro, 2022 | 22:12“Caro redator esse é mais uma das várias constatação da importância, da necessidade que o Vale do Aço precisa urgentemente construir consolidar seu hospital Regional. Luiz Fernando é só mais uma vítima da falta de hospital Regional do SUS pronto para atendimento da nossa população.”
Brutus
04 de outubro, 2022 | 21:33“? muito triste, tão jovem tomara que consiga se recuperar,mas porque tanta demora,onde estão os nossos políticos caça votos para ajudar.”