22 de setembro, de 2022 | 10:30
Profissionais da enfermagem do Vale do Aço vão às ruas cobrar pagamento do piso salarial
Enviada por leitor
Trabalhadores da saúde realizaram ato nesta quarta-feira pelo pagamento do piso salarial da enfermagem
Trabalhadores da saúde realizaram ato nesta quarta-feira pelo pagamento do piso salarial da enfermagemCarregando cartazes, balões pretos e usando nariz de palhaço, os profissionais da enfermagem protestaram, na manhã desta quarta-feira (21), em frente a algumas unidades de saúde localizadas em Ipatinga. O grupo de trabalhadores da saúde questiona a suspensão do piso salarial da categoria e pede providências.
No dia 4 de setembro o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendeu a Lei 14.434/22 a pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde). A decisão cautelar foi analisada pelos demais ministros da Corte e, por sete votos a quatro, a decisão de Barroso foi mantida.
A técnica de enfermagem e conselheira efetiva do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG), Queila Pessoa, afirma que ela e os colegas de profissão estão sendo tratados como palhaços. A enfermagem ontem era chamada de herói, hoje ela é tratada como palhaça, não desmerecendo a profissão do palhaço, mas a gente associa a atitude deles como uma brincadeira com a cara da enfermagem, é um desrespeito nos tratando com brincadeira”, declarou indignada.
Manifestação
O ato realizado nesta quarta-feira teve início às 9h e foi encerrado no início da tarde, por volta de 12h40, segundo informou a organização. Durante a manifestação, os profissionais percorreram algumas unidades de saúde de Ipatinga. Nos reunimos em frente ao Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM), depois seguimos para Upa e finalizamos em frente ao Márcio Cunha”, detalhou Queila Pessoa.
Cartazes
Nos cartazes carregados pelos trabalhadores, o pedido de atenção pela categoria: Na pandemia heróis, hoje falindo a nação”, Enfermagem por respeito”, Sem enfermagem a saúde para”, A enfermagem não quer aplausos, quer piso salarial e 30 horas já”, eram algumas das frases.
Luta
Em um texto publicado nas mídias sociais do Coren-MG, a presidente em exercício, Maria do Socorro, fez uma declaração a respeito dos atos realizados em Minas Gerais e por todo país. Ela destacou que a enfermagem não irá desistir da luta. Vamos mostrar ao STF e ao Brasil que não aceitaremos retroceder diante da constitucionalidade do piso. Não vamos parar até levar justiça e dignidade ao contracheque dos profissionais de enfermagem deste país”, enfatizou.
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Marlene Cardoso Silva
23 de setembro, 2022 | 13:40Precisamos continuar lutando, sem luta não tem Vitória! Precisamos unir forças para , vamos expor nossa indignação com a decisão desses sem noção! Porque não rebaixa o salário deles. Coloca quem está contra pra receber o nosso salário por 1 mês! Por um salário digno Já!”
Maria
23 de setembro, 2022 | 05:18Parabéns aos envolvidos pela busca do direito do piso salarial são anos que lutamos pra isso,,qt a atrapalhar quem está chegando isso não vem ao caso,pq pela carga horária a demanda ,e os direitos que temos é Por muitas vezes deixamos de fazer para cuidar de vidas,antes se ouvia se vc não quer lá fora tem 1000 que quer,só quem trabalha sabe o que passamos,mas uma certeza podemos ter se já está faltando profissionais na área vai piorar mais ainda,,infelizmente hj enfermagem não está formando por amor então meus caros ninguém vai quere isso pra vida com hrs meios de trabalho por ai”
Afonso Carvalho
22 de setembro, 2022 | 23:37Acredito sim todos temos de ter uma vida digna em viver do nosso próprio suor (mas este piso salarial vai sucatear a saúde pois desproporcional) vivemos décadas de descaso na saúde emergência lotada sem atendimento digno,utente revoltado com situações e agredido agente da saúde, pois agora parece que o utente vem ganhando dignidade vem este piso salarial que desproporcional que vai quebrar a saúde pública,só não quem é cego (a economia tem que se estabilizar e o real ter poder de compra) este é o caminho, não este piso que é uma compra de votos”
Arilton
22 de setembro, 2022 | 18:50Se. José. Estupidez e concordar com um país que paga seus políticos milhões e milhões para fazer e votar as leis que só nos tira direito. Estupidez e ver jogadores de futebol ganhando fortunas e chamar eles de ídolo. Estupidez e contar destes profissionais abrir mão da vida deles por um salário miserável. Então Sr. José e senhores que descordam. Ter um piso justo e injusto? Lutar por direitos é estupidez? Parem o mundo que eu quero descer . Estou com a categoria. Parabéns .”
Walter Wagner do Espirito Santo
22 de setembro, 2022 | 17:51E com muito respeito a está categoria da saúde,mas vale lembrar que o que está em questão e realmente como pagar,mas o presidente sempre faz isso sanciona a lei e salve se quem puder.agora espeto que o senado resolva está questão o mais rápido pos sivel ,acho que a melhor proposta e aumentar o fpm em 1.5 por cento .”
Maria Aparecida Mendes de Almeida Veloso
22 de setembro, 2022 | 15:28Sr José,
Penso que estupidez é o STF suspender uma Lei Federal, constitucional, após passar por todas as instâncias políticas e sancionada pelo Presidente da República!
Estupidez é o STF justificar a suspensão com a desculpa de que não foram citadas as fontes de custeio, quando todos sabemos que a discussão durou muito tempo pelas comissões em que o PL do Piso Salarial da Enfermagem passou.
Estupidez é não reconhecer a importância da atuação dos profissionais de enfermagem e não respeita-los e valoriza-los!
Estupidez é não se manifestar em um País onde infelizmente só somos vistos e ouvidos por meio de manifestação!
Obrigada!”
Viewer
22 de setembro, 2022 | 15:04Meu mais sincero respeito aos profissionais de enfermagem, vocês merecem respeito e não estão sozinhos nessa luta contra os arroubos ditatoriais do STF.”
José
22 de setembro, 2022 | 11:50Entendo que todos os enfermeiros queriam e merecem um salário muito melhor. Mas, é uma estupidez manifestar, sabendo que pisos salariais geram desempregos. Vocês, principalmente os recém formados seram contratados para as mesmas funções com cargos inferiores. Esse é o nosso país. O país dos protestos pelos direitos de continuarmos cada vez mais pobres.”