30 de agosto, de 2022 | 08:00

Escola Educação Criativa promove 23ª edição da Jornada Científica

Tiago Araújo
Lucas Costa informou que na edição deste ano foram 30 projetos expostos na Jornada Científica Lucas Costa informou que na edição deste ano foram 30 projetos expostos na Jornada Científica
Para estimular o amor ao conhecimento e à pesquisa, a Escola Educação Criativa realizou a XXIII Jornada Científica. O evento ocorreu na manhã de sábado (27), dentro da unidade escolar, localizada no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga.

O diretor e professor Lucas Costa explicou que a Jornada Científica da Escola Educação Criativa é planejada para ocorrer em várias etapas. “Envolve alunos do 8º ano do Ensino Fundamental, em um primeiro contato com a ciência, distribuídos em grupos maiores. Depois passa para grupos um pouco menores no 9º ano e chega ao fim dela no 2º ano do Ensino Médio, com grupos de seis alunos. Nesse momento, os estudantes têm mais autonomia para desenvolver seus trabalhos”, afirmou.

Projetos

Conforme Lucas Costa, na Jornada Científica, os alunos precisam escrever um roteiro do projeto, elaborar um banner e após o evento, escrever um relatório científico, que será submetido a feiras de universidades do Brasil. “Nessa feira foram 30 projetos, sendo 19 dos estudantes do 2º ano do Ensino Médio e os demais dos alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental. Além disso, uma estação científica foi montada na entrada do evento, onde os visitantes tiveram a oportunidade de vivenciar as demonstrações práticas de Jogos Matemáticos, Impressora 3D e experimentos de Química e de Física”, disse.

Evento especial

A coordenadora pedagógica, Brunalice de Oliveira Santos, destacou que a Jornada Científica é muito especial para todo corpo docente da Escola Educação Criativa. “Nós estamos muito orgulhosos por apresentar à comunidade escolar os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos e professores ao longo do primeiro semestre. Os projetos de iniciação científica fazem parte da nossa metodologia de ensino com o objetivo de desenvolver um raciocínio favorável ao aprendizado do método científico, além de desenvolver a produção da escrita, de estimular a investigação, a curiosidade, a autonomia para o estudante, oferecendo-o mais protagonismo para elevar sua capacidade de planejamento de situações da vida pessoal”, salientou.

Lucas Veloso apresentou o trabalho ''O perfil de utilização do Pix em nossa comunidade escolar'' Lucas Veloso apresentou o trabalho ''O perfil de utilização do Pix em nossa comunidade escolar''

Ferramenta para o aluno
A professora de Química, Tatiana Kalil, afirmou que o evento funciona como uma ferramenta para que o aluno possa utilizar todo conhecimento obtido ao longo dos anos na escola. “É muito satisfatório ver os nossos alunos explicando para as pessoas e trazendo algo de bom para a sociedade. Posso dizer que a Jornada Científica é uma via de mão dupla de aprendizado, os alunos aprendem com os professores e nós aprendemos muito com eles também”, afirmou.

Incentivo

A avaliadora de projetos e mãe de aluno, Fabrícia Teixeira, afirmou que a Jornada Científica contribui bastante no processo de aprendizado dos estudantes. “É um projeto maravilhoso porque os alunos são incentivados a pesquisar e descobrir novos métodos para a solução de problemas. As respostas e apresentações dos alunos estão em alto nível. E já participei como avaliadora em anos anteriores e pude perceber que, a cada edição, os trabalhos só melhoram”, ressaltou.

Iris Valadares avaliou a importância da Jornada Científica Iris Valadares avaliou a importância da Jornada Científica

Alunos explicam projetos apresentados na Jornada Científica

O aluno Lucas Veloso, de 16 anos, do 2º ano do Ensino Médio, que participou do projeto com o tema “Conhecendo o perfil de utilização do Pix em nossa comunidade escolar”, falou sobre a importância do evento. “Gostei muito da Jornada Científica. Vale muito a pena participar dessa feira. Ver o trabalho sendo desenvolvido no ano inteiro, desde o zero, e apresentá-lo depois e ouvir as pessoas elogiando é muito gratificante”, disse.

A aluna Iris Valadares Ramos Vieira de Sá, de 17 anos, do 2º ano do Ensino Médio, atuou no desenvolvimento do projeto “O tratamento de água como forma de melhorar as condições básicas de saúde das minorias sociais”. “Eu acho que a feira é uma ótima oportunidade. Não só para quem está apresentando trabalho, mas também para quem está assistindo. Tem vários tópicos interessantes na jornada, então é possível sair com muito conhecimento. Além disso, esse evento nos impulsiona a outros projetos”, pontuou.

Sophia Hellen explicou o projeto que tem como tema o processo de dessalinização da água Sophia Hellen explicou o projeto que tem como tema o processo de dessalinização da água

Já a aluna Sophia Hellen Matias, de 16 anos, do 2º ano do Ensino Médio, trabalhou no projeto “Dessalinização da água”, que trata sobre o processo de destilação térmica para retirar os sais da água do mar e transformar em água potável. “Como eu estudo nessa escola desde criança, sempre vinha às feiras, e estar aqui apresentando um projeto é muito gratificante. Sinto que se a Sophia pequena estivesse aqui, ela estaria muito orgulhosa”, ressaltou.

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Comentários

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Tião Aranha

30 de agosto, 2022 | 14:58

“Parabéns pela realização- união de toda a comunidade escolar. Quando os temas e os grupos de trabalho são já distribuidos já no início do ano o sucesso é garantido. Risos.”

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