
27 de agosto, de 2022 | 10:00
Usiminas aprova investimentos para reparos na Coqueria 2 em Ipatinga
Arquivo DA
Estão previstos reparos emergenciais e definitivos da Coqueria 2 da Usina de Ipatinga, na ordem de R$ 1,1 bilhão

A Usiminas anunciou, na manhã desta sexta-feira (26), a realização de reparos emergenciais e definitivos da Coqueria 2 da Usina de Ipatinga, no valor de R$ 1,1 bilhão. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado e acionistas da empresa.
Conforme o comunicado, o Conselho de Administração da Usiminas aprovou a realização dos seguintes investimentos pela companhia: reparos emergenciais e definitivos da Coqueria 2 da Usina de Ipatinga, no valor de R$ 1,1 bilhão, a ser desembolsado da seguinte forma: ano de 2022 (R$ 57 milhões), 2023 (R$ 97 milhões) e 2024 a 2026 (R$ 951 milhões), somando um total de R$ 1,105 bilhão.
Expectativa de investimento
O comunicado também informa que a Usiminas mantém a expectativa de investimentos para o ano de 2022 em R$ 2,05 bilhões, conforme divulgado no fato relevante de 11 de fevereiro de 2022. Adicionalmente, a Usiminas informa que a estimativa de investimentos para o ano de 2023 é da ordem de R$ 2,4 bilhões.
Balanço
No segundo trimestre de 2022 (2T22), a Usiminas registrou lucro líquido de R$ 1,060 bilhão, cifra 77% inferior ao reportado em igual etapa de 2021 e 16% abaixo do primeiro trimestre deste ano. A informação foi divulgada pela companhia no dia 29 de julho. Por meio de nota, a empresa atribuiu o desempenho às perdas cambiais registradas no fechamento do trimestre, parcialmente compensado pelo melhor lucro operacional antes do resultado financeiro no período”.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,9 bilhão, contra R$ 1,6 bi no trimestre anterior (Primeiro trimestre de 2022 - 1T22), uma alta de 23,7%. A margem Ebitda Ajustado Consolidado ficou em 22,6% no 2T22, frente aos 19,9% do 1T22.
No segundo trimestre, destaque ainda para as vendas totais de aço de 1,1 milhão de toneladas, sendo 87% destinadas ao mercado interno e 13% às exportações, ante 76% e 24% nos três primeiros meses do ano. Em função de perdas cambiais registradas no fechamento do trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 1,1 bilhão, 16,1% inferior ao do 1T22. As perdas cambiais foram parcialmente compensadas pelo melhor resultado operacional.
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