24 de agosto, de 2022 | 10:30

Luiz Carlos Miranda defende projeto por valorização dos trabalhadores e aposentados

Os trabalhadores e aposentados ficaram quatro anos esquecidos. A afirmação é do secretário e fundador do partido Solidariedade (SD) no estado, membro da Executiva do Sindicato Nacional dos Aposentados e idealizador do Projeto “Luzema”, Luiz Carlos Miranda. Para o sindicalista, o Vale do Aço e o país vivem um momento importante e precisam fazer escolhas conscientes.

Primeiramente pela celebração da democracia, “das pessoas de bem, um chamamento”. Conforme Luiz, é o momento de a sociedade como um todo se manifestar. “Eu por exemplo fui candidato nas últimas cinco eleições, agora não serei, fui convidado para um projeto maior: democracia e liberdade. Meu partido optou por apoiar o Lula e eu sou um dos coordenadores do projeto do partido em Minas Gerais. Numa conversa de avaliação profunda dos governos de Minas, optamos por apoiar o Zema. Inclusive estou desenhando um projeto de inserção dos trabalhadores, do movimento sindical, até mesmo para o próximo governo do Zema (caso seja reeleito)”, pontua.

Luiz acrescenta que Zema governou com muita decência, mas que a representação trabalhista ficou praticamente excluída. “Tivemos uma reunião e ficou definido que seria importante para o segundo mandato ampliar a aproximação com a classe trabalhadora de Minas Gerais. Estou trabalhando no projeto ‘LuZema’ (Lula + Zema)”, destaca.

Ampliação da representação

Sobre os últimos anos dos trabalhadores, Luiz Carlos avalia que ficaram ao relento e os aposentados esquecidos. Como representante dos trabalhadores e membro da executiva nacional do sindicato dos aposentados, Luiz pretende colocar em discussão dois temas. “Acabaram com o Ministério do Trabalho, agora no finalzinho o governo começa a rever isso, mas tem quatro anos que foi literalmente fechado. Um total desrespeito com a classe trabalhadora, que constrói esse país. Isso que fez com o Solidariedade, Força Sindical e outras centrais apoiassem o projeto de Lula presidente, pela aproximação que tem da relação dele com os movimentos sindicais, sociais e empreendedores do Brasil”.

Causa

O sindicalista afirma que os trabalhadores precisam entender que a eleição pode prejudicar a categoria por muitos anos. “Temos de estar atentos, já perdemos muito e fomos nós que construímos esse país. A minha vida todo fui e sou contra o PT, mas hoje não estamos discutindo partido, tanto é que o presidente atual foi eleito pelo PSL e está em outro. Temos de discutir o futuro, as ideias têm de ser debatidas, não impostas. Estou comprando as ideias do Lula, que tem um vice de alto nível (Geraldo Alckmin). Isso de PT contra o resto não existe, estamos discutindo democracia, o futuro dos nossos filhos, liberdade, crescimento, desenvolvimento. Essa é a conversa de hoje”, conclui.